O diário de um adepto que voltou de Chaves gaseificado e a precisar de água fresca

 Após algum tempo de afastamento de lides excursionistas, eis que voltam os diários de um adepto, em formato longo curso, porque a viagem era quase até um novo fuso horário, mas para apoiar o Barreirense vai-se ao fim da rua, ao fim do mundo, como diria um antigo slogan de uma rádio de notícias. Aqui para o escriba acordar bem cedo ao fim de semana já não é novidade nos últimos tempos, e mais uma vez, às 6 e picos toca o despertador ao domingo. Hora de abrir a pestana e arrumar a mochila de viajante. Já passa das 7 e é tempo de ir ao encontro do "alvi-rubro bus" que nos iria levar atrás dos montes. Vamos pois viajar até Chaves.

 

O dia estava bonito, até o vento estava fraco, os "passageiros" começavam a chegar à Verderena, local de encontro. Tempo para os últimos detalhes, colocar as marmitas na mala do bus, a compra do jornal, fazer a contagem do pessoal presente e não-presente. E fazermo-nos à auto-estrada.

 

Autocarro com 2 motoristas, e com direito a "discurso de boas-vindas" com manual de normas de como utilizar os cintos de segurança, mesmo os avariados. "Musicol" popular para não dizer pimba a servir de banda sonora à viagem que corria a bom ritmo, num domingo com pouco trânsito. O sol já aquecia quando se chegou ao Pombal. Paragem de 15 minutos + "addional time" para a ida ao wc, e para ser "assaltado" por um café de serviço, pela módica quantia de 1€. Diz que dá para deduzir no IRS, mas só para o ano.

 

 Ainda faltava "um bocadinho assim" para o nosso destino, e apesar do habitáculo do "alvi-rubro bus" já estar fresquinho a pedido de várias famílias solicitarem o ar condicionado ligado, a falta de posição para estar sentado, em pé, ou até deitado já era mais que muito e as consultas aos gps dos telemóveis era constante para se ter noção de quanto faltava para chegar a Chaves. Subia-se cada vez mais, e apesar do "cansaço" da longa viagem em alguns momentos ia-se desfrutando de belas paisagens que o nosso Portugal fornecia.

 

Já passava das 13:30 quando chegámos ao destino, não sem que antes tivéssemos deparado com duas "amigas rastejantes" vulgo cobras que andavam por ali ao sol. Uma delas que não atravessou na passadeira, foi atropelada, a outra seguiu a sua vida. O calor sentia-se a bom sentir a pouco mais de 3h do jogo. Mas agora era tempo de descansar e ir à procura de uma sombra e uma mesa para o merecido almoço, nos arredores do estádio. Aproximava-se a hora da partida, mas não sem antes visitar a ponte romana, o ex-libris da cidade flaviense. Tempo para tirar uns cliques, para mais tarde recordar. 

 

 O bilhete de entrada na partida dava direito a um sorteio de um LCD que deve ter saído a um local, coisa pouco vista aqui por estes lados, e já se começava a sentir o ambiente de um jogo de futebol. O bonito mas distante municipal de Chaves ia-se animando. O relvado era digno de um jogo europeu e os adeptos barreirenses ia fazendo sentir a sua presença. Pena que a equipa não os tivesse recompensado com uma boa exibição. Ao intervalo dois golos salgados, geravam alguma azia nas hostes alvi-rubras. Precisava-se de mais atitude, muito mais entrega. A segunda parte foi menos má, mas a bola não entrou na equipa do norte. Para a história fica a derrota. Espera-se, deseja-se que os jogadores "comam" a relva seja ela natural ou sintética, e que dêm 200 ou mais % para salvar a equipa da queda aos distritais. Os adeptos concretiza estarão no próximo domingo em força no apoio.

  

Era o momento do regresso com quase mais 500km à nossa espera para o lado B da odisseia a Chaves. Foi um regresso mais "animado" em que alguns adeptos entraram em meditação, uns tiraram selfies, outros pediam água fresca, alguns viajaram até ao rock in rrrrrrriooo enquanto a tarde caía. A paragem da noite foi feita perto da Barragem da Aguieira, onde deu para "reabastecer o depósito". Já ia alta a madrugada quando chegámos ao Barreiro, após 12h de viagem -ida e volta-, com quase 1000 km de asfalto e uma sensação de "azia". Era hora de chegar a casa e beber uma garrafa de água... fresca!

 

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