Miguel Minhava: «Gostava de representar a selecção principal»

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18 ANOS DE TALENTO A «CRESCER» NO BARREIRO

O SONHO comanda a vida, já dizia o poeta, pelo que o mais normal num jovem de 18 anos é... sonhar. É o caso de Miguel Minhava, um basquetebolista cada vez mais utilizado pelo técnico Francisco Cabrita no Barreirense e que deteve um papel fundamental no triunfo desta formação sobre o Benfica, em jogo realizado no último domingo e referente à 28ª jornada da fase regular da Liga TMN.


"Para já, o meu principal objectivo é atingir o ‘playoff' da Liga. Gostava de poder integrar o grupo das melhores equipas do campeonato. Apesar de estarmos dependentes dos resultados de terceiros, ainda temos possibilidades de chegar ao ‘playoff'", afirma Miguel Minhava, filho de um antigo internacional luso, o cotado António Minhava, um ex-basquetebolista que marcou uma época (décadas de 70/80) no basquetebol nacional.

"Sempre tive muito interesse pelo basquetebol. Comecei a jogar com cinco anos nas escolas do Barreirense e nunca deixei este clube. Estou perfeitamente identificado com a mística que nos rodeia. No entanto, o meu pai foi a minha maior influência. Basicamente foi ele que me levou para o basquetebol", frisa o jovem de 18 anos e que possui uma estatura invulgar (1,96 metros) para quem actua como base.

O que é que faz correr e sonhar Miguel Minhava? Com a espontaneidade típica de um pós-adolescente, o jogador do Barreirense refere: "Estou a frequentar o primeiro ano do curso de Educação Física na Universidade de Motricidade Humana, mas desejo, um dia, ser profissional de basquetebol. E também gostava, um dia, de representar a selecção principal e jogar num campeonato europeu mais evoluído, como já acontece com alguns jogadores portugueses."

Fã de Magic Johnson

Ao contrário do que seria de esperar para um jovem da actual geração, Miguel Minhava não idolatra Shaquille O'Neal, Allen Iverson ou Kobe Bryant. Nem sequer Michael Jordan.

"Admiro imenso o Magic Johnson. É o meu modelo de jogador. Tinha uma estatura invulgar para um base, mas fazia um pouco de tudo. Quanto aos portugueses, o António Tavares e o Sérgio Ramos são os melhores", conclui.

In "Record Online"