CAB-Barreirense, 105-86: Madeirenses souberam ser «venenosos» e pacientes

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GANHAM ÂNIMO COM RETUMBANTE SUCESSO

DEPOIS de um triunfo na Luz (101-98), na última ronda, o CAB somou diante o Barreirense a terceira vitória (105-86) da temporada, um êxito que terá o condão de dar ânimo a um conjunto madeirense bem organizado, que sabe jogar basquetebol mas que, por esta ou aquela razão, tem tardado em conseguir trilhar o caminho do sucesso.
"Conseguimos ter muita paciência e jogar com eficácia no ataque organizado. A nossa estratégia apontava para isso mesmo, sabendo que o Barreirense tem especial apetência para jogar de forma vertiginosa, com base em contínuos contra-ataques", analisou Jorge Henriques, treinador do CAB.

"Temos de dar os parabéns ao nosso opositor, que foi um justo vencedor. Nos últimos jogos não temos revelado uma grande atitude competitiva. Essa situação talvez tenha a ver a nossa (in) capacidade de rotação no banco. Um exemplo concreto: acusámos a ausência do nosso base titular Diogo Carreira, que está lesionado. Para nós é fundamental o Diogo estar bem", retorquiu Francisco Cabrita, treinador do Barreirense.

No conjunto do Funchal, destaque para as exibições de três elementos, decisivos em termos de contratação e na luta dos ressaltos: Ajmal Basit (22 pontos e dez ressaltos), Sean McCaw (15 pontos, oito ressaltos e sete assistências) e Corey Osinski (24 pontos e nove ressaltos), extremo americano que está prestes a terminar o período de "try-out". É que o compatriota Kenneth Roberts chega ao Funchal depois do Natal, já recuperado da forte entorse que o afectou.

In "Record Online"