O BASE norte-americano do Belenenses, Justin Bailey, já nos habituou a grandes "concertos" como solista. Domingo, ante o Barreirense, o irrequieto base realizou mais uma exibição de luxo, contribuindo com 39 pontos, na vitória da sua equipa, por 97-96.
Mas se a equipa de Belém pode agradecer ao seu influente jogador o triunfo alcançado, o Barreirense pode queixar-se de uma má interpretação do árbitro Nuno Monteiro, a sete segundos do final, para não levar para o Barreiro os dois pontos da vitória, já que na altura, liderava o marcador por 96-95.
Na verdade, num ressalto junto à tabela do Barreirense, apenas três jogadores azuis disputaram a bola (Francisco Rodrigues, Nikolic e Osinski), com a bola a fugir aos três e sair pela linha final.
Então, perante a revolta das gentes do Barreiro, o árbitro deu a posse de bola ao Belenenses. Na reposição, Seco Camará colocou a bola em Bailey e o base, ao seu estilo, fecha o resultado (97-96).
"Recorremos às últimas forças", disse Mário Silva, enquanto o seu colega Francisco Cabrita confessou ser "muito difícil perder assim."
A vitória acaba por ser justa, uma vez que o Belenenses liderou quase sempre o marcador, mas o Barreirense, por aquilo que fez na segunda parte, não merecia a "partida" de que foi alvo.
In "Record Online"