Amora-Barreirense, 1-2: Um líder muito convincente

Miguel Barreira Cílio Souza (a cabeçear a bola) envolveu-se em cenas lamentáveis no final do jogo

Não há dúvida que este Barreirense é muito forte. E os seus adeptos, sabendo disso, invadiram a Amora a fim de prestarem apoio a uma equipa que, jornada após jornada, se perfila cada vez mais como a maior candidata à subida de divisão.

Coube ao Amora abrir o activo: João Oliveira Pinto recebeu uma bola à entrada da área adversária e, com forte remate em arco, conseguiu um tento de belo efeito. A vantagem moralizou os anfitriões, que aos 35' tiveram excelente oportunidade para alcançar o segundo num toque de Fernandes, salvo por Torres em cima da linha de golo. O lance pareceu acordar o Barreirense. E não demoraria muito para que os visitantes fizessem o gosto ao pé: aos 43 minutos, Moreno desmarcou-se com perícia pela esquerda e passou para Ricardo Jorge, que só teve de "encostar".

No regresso dos balneários, a resistência do Amora não durou muito tempo: Mauro (55') atirou para o fundo das redes revelando grande frieza na concretização.

Com o jogo perdido, os jogadores do Amora ainda tiveram tempo de participar numa grande zaragata: Cílio Souza queixou-se de lhe terem puxado o brinco mas o árbitro não assinalou nada. O avançado acabou por receber ordem de expulsão, por palavras, e correu até à lateral a fim de agredir o auxiliar e até foi precisa a intervenção de um PSP para suster a ira do atleta. Um final lamentável.

In "Record Online"