Alvi-rubros com Faro renovado
Dois
históricos do nosso futebol, Farense e Barreirense, encontraram-se
num dos mais bonitos palcos desportivos do país e quem se deslocou
ao recinto algarvio não deu por mal empregue o seu tempo, antes pelo
contrário.
Aos bons resultados que os algarvios vinham
conquistando, respondeu o Barreirense com uma clara melhoria deste
que a nova dupla técnica, Duka/Carlos Fernandes, assumiu a
responsabilidade de tentar tirar a equipa da posição incómoda em
que se encontra.
Como se disse, foi um jogo muito bem
disputado onde o Farense contou sempre com o apoio da sua claque e
foi a equipa que melhor entrou no jogo não conseguindo, no entanto,
demonstrar em oportunidades de golo o seu maior domínio de
jogo.
Os alvi-rubros tentavam aproveitar a velocidade
de Brito, isto perante defesas algarvios possantes fisicamente, mas o
certo é que as tentativas barreirenses não passaram dos remates à
entrada da área contrária que, não chegaram a incomodar,
verdadeiramente, o guarda-redes Costa.
Foi com o desafio
equilibrado que se chegou ao minuto 28, minuto que trouxe a primeira
oportunidade do jogo do adversário e novamente, para nosso
dissabor, o 1ºgolo da partida (já o mesmo havia sucedido na semana
passada frente ao Lusitano de Évora). O lance começou na direita do
ataque algarvio com Barão a tirar um cruzamento para a cabeça
de Norberto que desviou para o golo.
A resposta alvi-rubra
surgiu 9 minutos depois e deu pelo nome do jovem Bruno, após
trabalho de Brito na direita onde após cruzamento para a linha de
pequena área, o nº11 barreirense fez o mais difícil rematando a
rasar o poste da baliza de Costa com este completamente fora do
lance.
Na 2ªparte, o figurino do jogo mudou radicalmente. O
Barreirense tornou-se dono e senhor do meio-campo e encostou o
Farense ao seu último reduto. Começaram a surgir mais lances na
área algarvia e ficaram muitas dúvidas num suposto derrube a Brito
que o árbitro acabou por não sancionar.
Em jeito do que
sucedeu com o Farense no 1ºtempo, o Barreirense viu coroada a sua
intenção de repor a igualdade num dos já célebres livres de João
Filipe do meio da rua. A bola ainda embateu no poste e recolocou a
justiça no marcador, decorria o minuto 64.
O Farense
ripostou na tentativa de chegar a uma nova vantagem mas a equipa de
Duka, com grande atitude e querer, colocou sempre em sentido o
último reduto algarvio e não fosse nova falha grave do juiz da
partida que ignorou um penalty do tamanho do estádio do Algarve
sobre Brito, que foi completamente ceifado por um defesa, e a
cambalhota no marcador poderia ter surgido mais cedo. Não foi nessa
altura, foi no minuto 90 da partida: João Filipe cobrou
mais um livre à sua maneira, Costa não segurou e Mauro apareceu de
rompante para fazer o golo da vitória.
Com este triunfo, a
equipa alvi-rubra consegue conquistar 7 pontos em 9 possíveis e
aproxima-se dos lugares a meio da tabela reforçando o moral para o
que falta desta 1ªfase.
Má arbitragem de Mário Belmonte,
de Évora.
Ficha do jogo:
Estádio:
Algarve
Tempo: Nublado
Terreno de jogo: Em boas
condições
Árbitro: Mário Belmonte
(Évora)
Farense: Costa; Caniggia
(Luis Afonso aos 63´), Rui Graça, Carlos Neves e Wilson (Bruno aos
56´); Hernâni, Zé Nascimento, Barão (Klébson aos 68´)
e Norberto; Della Páscoa e Pintassilgo
Cartões
amarelos: Luis Afonso
Golo: Norberto
(28´)
Treinador: António Barão
Barreirense: Valter; Rolo (c), Mauro,
Bandeira e Cansado; Sampaio, Célio (Sandro aos 58´), João
Filipe, Bruno (André Silva aos 75´) e Diogo Almeida (Miguel aos
68´); Brito
Não jogaram: Diogo, Guerra, Fabinho
e Carlitos
Cartões amarelos: Célio (45´), Valter
(90´+1´) e André Silva (90´+3´)
Golos: João
Filipe (64´) e Mauro (90´)
Treinador:
Duka
Treinador-adjunto: Carlos Fernandes
Ao intervalo:
1-0
Final: 1-2
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