Apagão na última meia-hora evita a vitória
Depois de fazer o mais difícil, que foi o de se adiantar no marcador, o Barreirense acabou por pagar caro o eclipse que sofreu nos últimos 30 minutos de jogo quando, simplesmente, parece ter desaprendido de jogar e permitiu ao adversário a hipótese de, pelo menos, sair do desafio com um empate.
Começou bem a nossa equipa que, durante os primeiros 10 minutos,aproveitou o bom relvado da Bela Vista para praticar um bom futebol,embora não tenha alcançado resultados práticos. A partir daí, ossetubalenses equilibraram a contenda e começaram a dividir, tanto aposse de bola, como o número de vezes que se acercaram da balizacontrária.
À passagem do quarto-de-hora, uma boa jogadaindividual de André Silva permitiu a Jardel e depois a Cláudio, umremate, com perigo, ao lado da baliza de Paulo Antunes. Na resposta,Carrilho (5 golos em 2 jogos ao Barreirense, esta época), quasedesfeiteou o guardião Diogo mas Rúben Marques cortou perto da linha degolo. Á passagem da meia-hora, Vasco Campos, de regresso àtitularidade, procurou a cabeça de Pedro Pereira mas a bola foi ter como guarda-redes da casa.
A parte final do 1ºperíodo voltou ater a nossa supremacia e também, o erro mais grave do árbitro dapartida, sr. Rui Chixareiro, que diga-se de passagem fez umaarbitragem, no geral, correcta. Jardel foi travado por um defensorsetubalense quando seguia em óptima posição para a baliza do Comércio eIndústria, tendo o cartão amarelo ao defesa sido curto em relação àgravidade do lance. No seguimento do lance, Vasco Campos fez a bolarasar o travessão setubalense, ele que um minuto depois (41´), obrigouPaulo Antunes a uma grande defesa.
O que se adivinhava aconteceumesmo aos 43 minutos. Vasco colocou a bola na cabeça de Jardel,que, apesar da oposição, colocou os alvi-rubros na frente do marcador.
Equilíbrio durou 15 minutos após o intervalo
Umlance de David Martins na qual Jardel colocou em dificuldades oguarda-redes da casa, aos 55 minutos de jogo, foi o princípio do fim danossa equipa. De um momento para o outro, e sem explicação aparente, aequipa desuniu-se e colocou-se a jeito do adversário que, ao apostar noataque com as entradas do ex-amorense Rui Faria e do experiente JorgeMatos, começou a colocar em causa a vantagem alvi-rubra no marcador.
Assimsendo, e após alguns ameaços, o empate chegou mesmo quando, aos 84minutos, um remate, cruzado, de Rui Faria, descaído pela direita doataque caseiro, repôs o equilíbrio no marcador.Rossano, ainda teve oportunidade de recolocar os alvi-rubros na frentemas, apesar de estar desmarcado na área, não conseguiu o que pretendia.
Depois de uma baboseira de André Silva ao pontapear a bolacontra o banco da equipa da casa e receber o cartão vermelhodirecto, o certo é que aos 94 minutos e após alguns ressaltos na grandeárea barreirense, o guardião Diogo sacudiu, com os pés, para canto, oúltimo suspiro de um Comércio e Indústria que ficou em situação bemdesconfortável na tabela classificativa, vendo, agora, o Arrentela aapenas 3 pontos de distância na luta pela manutenção.
Ficha do jogo:
Campo: Bela Vista, em Setúbal
Piso: Relva natural
Árbitro: Rui Chixareiro
Tempo: Encoberto mas com períodos de sol
Barreirense alinhou com:
DiogoChaleira (c); João Renato, Luis Pereira, Rúben Marques, Miguel Gomes;David Martins, Cláudio, Pedro Pereira (Rossano aos 66´), Vasco Campos(Varela aos 90´+2´) e André Silva; Jardel (Pedro Costa aos 84´)
Não jogaram: Carlos Soares, André Guerreiro, Fábio Lopes e Valdo
Treinador: Duka
Treinador-Adjunto: Jorge Ferreira
Cartões Amarelos: Luis Pereira (37´), Jardel (43´), Diogo (44´), João Renato (63´) e Rossano (80´)
Cartão Vermelho: André Silva (90' directo)
Golo: Jardel (43')
Ao intervalo: 0-1
No final: 1-1
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