Dois conjuntos da Margem Sul do Tejo estão a viver momentos difíceis no tocante à continuidade dos respectivos projectos na Liga profissional. Enquanto o Seixal, apesar das últimas "démarches" efectuadas por várias personalidades do clube, já praticamente "descartou" a sua presença na LCB, a situação no Barreirense parece mais desanuviada, "não obstante a reunião efectuada na sexta-feira com responsáveis da autarquia ter sido inconclusiva", afirma José Tenório, director da secção de basquetebol.
"Contudo, é ponto assente de que vamos para a Liga. Não sei, ainda, é com que parâmetros. Vamos aguardar mais algum tempo. Para já, estamos a renegociar os contratos com alguns jogadores, com o intuito de baixar alguns salários, pois já não podemos pagar o que pagávamos anteriormente a certos atletas", refere José Tenório, consciente de que o montante facultado pela autarquia para o basquetebol através de um contrato-programa não pode ultrapassar os 150 mil euros.
A ideia é fazer uma equipa com base nos excelentes jovens formados nas escolas do clube - Miguel Minhava (já teve convites de três equipas da LEB e ainda tem a hipótese de ingressar na Universidade do Texas, nos EUA), António Carrilho, Ângelo Brito, Hugo Pedrosa, Joaquim Soares, Ricardo Gomes e Jorge Ramos -, complementados por mais dois atletas estrangeiros.
In "Record Online"
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