A apenas alguns dias do início da Liga Placard, o zerozero preparou-lhe antevisões de todas as 14 equipas que vão participar na edição 2019/20 da competição. Fique a saber todas as novidades e expetativas em relação à maior prova do basquetebol luso, com várias declarações exclusivas de treinadores.
Dois títulos de campeão nacional e seis Taças de Portugal são apenas alguns dos títulos que fazem parte do palmarés do Barreirense. Um verdadeiro histórico do basquetebol nacional que está de regresso ao principal escalão com um projeto de continuidade e o foco apontado à manutenção.
Plantel: Como é habitual em várias equipas, também o Barreirense recebeu cinco novos estrangeiros que ainda uma incógnita quando ao que podem acrescentar, mas o caminho foi claro: a procura pela continuidade do núcleo luso. O objetivo foi cumprido, com exceção às saídas de André Mendes e Alexandre Coelho, por opção dos próprios jogadores.
A estrela: Há dois nomes a destacar, ainda que por razões bem diferentes. Tiago Raimundo é um dos mais experientes e vai certamente ter um papel decisivo, mas há muita curiosidade para acompanhar Diogo Peixe. O base internacional pelas seleções jovens vem de uma excelente temporada e parece ter tudo para continuar a crescer, agora no topo do basquetebol português.
Treinador: Também no treinador, bem como da restante equipa técnica, o clube apostou na continuidade. João Cardoso conduziu o emblema do Barreiro a uma época de grande sucesso e vai agora tentar repetir o feito e procurar garantir a manutenção. João Cardoso vai para a segunda temporada enquanto técnico do clube. João Cardoso ao zerozero: «Não tenho dúvidas que a liga este ano vai ser mais atrativa e competitiva»
Continuidade: «Quando os projetos têm sucesso é normal alguma continuidade e ano passado a época correu-nos muito bem. Conseguimos subir e ser campeões, que era o grande objetivo, e conseguimos também a participação na final 8 da Taça de Portugal. Foi uma grande época em todos os aspetos e o Barreirense entendeu que me devia convidar para dar continuidade ao trabalho»
Pré-época: «Foi a pré-época possível e os jogadores tiveram bem, empenharam-se e tentaram adaptar-se o mais depressa possível. Só tivemos os estrangeiros na quarta-feira anterior à Albufeira Basket Cup e sabíamos que com a vinda tardia corríamos o risco dos resultados não correrem tão bem, mas se não fossemos também não competíamos… Agora fizemos um jogo com o Galitos e já correu melhor, ganhámos por dez. Devíamos ter feito mais jogos, mas não foi possível e foi mais importante treinar do que arranjar jogos de treino à pressa»
Plantel e reforços: «O caminho foi tentar manter o núcleo de portugueses que nós tínhamos e apenas dois não continuaram (André Mendes e o Alexandre Coelho). O grande problema de equipas como o Barreirense tem a ver com questões orçamentais. Quando se tem mais dinheiro é mais fácil, porque o leque é maior. Nós já tínhamos as posições definidas e tivemos de ser pacientes para conseguir recrutar jogadores com alguma qualidade, porque os jogadores no início querem outros valores. Estamos satisfeitos com os cinco jogadores e agora só a próprio competição é que vai provar se a escolha foi acertada, mas que as coisas estão a correr bem»
Objetivos: «O nosso objetivo é mantermo-nos, tentar ganhar jogos suficientes para assegurar a manutenção. No meio desta realidade as equipas também têm de ser ambiciosas e nós temos essa ambição. Vai ser uma época longa e complicada, mas não tenho dúvidas que a liga este ano vai ser mais atrativa e competitiva»
Liga: «A entrada do Sporting traz mais um atrativo para a Liga. Acho que vai haver um campeonato a quatro, com quatro equipas que estão mais preparadas para disputar o título e depois há um conjunto de dez equipas que vão andar a lutar pelos play-offs ou pela manutenção. Este ano descem quatro equipas, quanto a mim uma má decisão, e quando se joga numa competição em que descem quatro equipas a pressão é maior porque há mais equipas envolvidas na descida e ninguém quer descer»
O plantel do Barreirense:
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