Nem mesmo o terreno nos dobrou….
Mais uma vez conseguiu a jovem equipa alvi-rubra ultrapassar todas as
dificuldades que se lhe apresentavam para este jogo. Tinha como
principal opositor o terreno de jogo, quem conhece este grupo sabe que
ele sente sempre grandes dificuldades quando joga neste tipo de
terrenos, depois porque ia encontrar uma equipa com vontade de fazer
frente ao primeiro classificado, situação normal e com a qual terão de
contar em todos os jogos seja qual for o opositor e depois com um vento
que para além de ser frio não era certo e logicamente quem treina e joga
habitualmente neste local conhece-o melhor.
O jogo iniciou-se após cumprimento de 1` silêncio em memória das vitimas no Egipto, e logo na primeira jogada o Barreirense mostrou ao que tinha ido, marcar cedo e resolver a partida o quanto antes aproveitando o facto de o terreno de inicio estar mais ou menos praticável, no entanto os alvi-rubros só viriam a fazer o primeiro golo aos 29` até esse minuto tiveram várias oportunidades desperdiçadas para abrir o activo mas por uma ou outra razão não o conseguiram e que o digam Mitchell Galvão e Henrique Moreira que falharam em duas ocasiões diferentes um cabeceamento que até parecia fácil, mais tarde voltou a ser Henrique Moreira a perder tempo de remate e quando o fez a bola saiu ao lado. Aos 27` foi a vez de Luis leite na marcação de uma grande penalidade afastou tanto a bola do GR contrário que a levou a embater violentamente no poste esquerdo deste gorando-se assim a possibilidade de abrir o marcador. No entanto não teríamos que esperar muito para termos o momento alto da partida que coincidiu com a marcação do nosso primeiro golo, dois minutos volvidos após a não concretização do penalti, na reposição de bola em jogo através de um lançamento linha lateral marcado de forma comprida por Luis Miranda, Henrique Moreira ganha nas alturas e cabeceia para trás onde aparece no coração da área Daniel Lourenço acrobaticamente em pontapé de bicicleta a fazer um golo de belo efeito digno de fazer levantar um estádio em aplausos como não tínhamos um estádio repleto de adeptos teve que se contentar com a festa dos muitos barreirenses que estavam à volta do campo e dos seus colegas que lhe caíram em cima numa enorme festa.
Finalmente fazia-se justiça no marcador, a partir daqui como que se tivesse sido um antidoto para a equipa começaram a surgir as boas jogadas ao primeiro toque e diga-se que quase sempre pelo corredor direito onde muitas das vezes apareceu o nosso lateral Gonçalo Honório como primeiro impulsionador das mesmas, previa-se a qualquer momento o segundo golo dos alvi-rubros e tal veio acontecer aos 43` golo da autoria de Henrique Moreira que aproveitou bem uma excelente desmarcação de Luis leite fugiu aos seus adversários e colocou a bola lá dentro diga-se de passagem de angulo bem difícil. Chegava depois o intervalo e o resultado era lisonjeador para o nosso adversário.
Durante o intervalo os alvi-rubros fizeram duas alterações entraram Rui Godinho e Filipe Fialho e ficaram no balneário Mitchell Galvão e Henrique Moreira e se durante a primeira parte tínhamos assistido a uma maior incidência dos ataques pelo corredor direito na segunda parte o corredor mais utilizado foi o esquerdo aparecendo aqui invariavelmente Filipe Fialho com o seu bom futebol e os seus cruzamentos milimétricos e também Luis Miranda jogador sempre esforçado que faz kms pelo seu corredor sempre na espectativa de ser útil á equipa, este mesmo jogador viria a obter o terceiro golo quando passava o minuto 50` num remate de fora da área que levou a bola a embater na barra e na descida a bater para lá da linha de golo, no entanto a bola com o efeito que levava veio para fora e Daniel Lourenço muito atento apareceu a enviar a bola para dentro da baliza, segundo nos foi confidenciado no final da partida o árbitro só considerou golo no remate do Daniel pois não vira a bola lá dentro no primeiro remate do Miranda assim teremos que dividir o golo entre os dois, mas como sabemos que ambos os atletas se dão bem isso não será complicado de ultrapassar para eles já que se trata de mera estatistica.
Até final da partida foram muitas as situações desperdiçadas que o digam Fabio Cunha, Tiago Dias, Luis Miranda e Filipe Fialho todos eles tiveram oportunidade de aumentar a vantagem mas não o conseguiram, embora aqui também tenhamos que referir o GR contrário pois ele também foi parte importante para a não concretização do golo. Aos 79` Daniel Lourenço viria mesmo a introduzir a bola dentro da baliza mas viria o seu golo (terceiro) anulado por pretenso fora de jogo, errou aqui o árbitro auxiliar pois Daniel Lourenço não se encontrava deslocado e se foi mau ter anulado o golo ainda foi pior castigar o nosso atleta com um cartão amarelo por este logicamente se ter insurgido com anulação do mesmo, acabando assim por ser castigado duas vezes e pensamos mesmo que uma terceira pois 2` volvidos viria mesmo a ser substituído, fica-nos na retina que foi por precaução já que também ele é um jogador preponderante na manobra da equipa e existem mais desafios pela frente. Por último aos 85` numa completa distracção da nossa defensiva o Palmelense incomodou pela primeira vez o nosso guardião na partida enviando a bola ao seu poste direito, daqui até final da partida nada mais de relevante se passou acabando o jogo ao minuto 94` com uma suada mas brilhante vitória dos nossos jovens alvi-rubros.
Uma palavra de apreço aos adeptos Barreirenses que acompanharam a equipa até Palmela numa tarde com sol mas muito fria, eram em numero considerável e esperemos que no próximo sábado na Verderena estes mesmos pelo facto de terem gostado do que viram consigam incentivar e arrastar muitos mais Barreirenses até à Verderena para apoiarem esta equipa.
Melhor em campo – Torna-se difícil hoje destacar um jogador pois atitude de todos os que jogaram foi total, no entanto pelo golo de belo efeito que obteve por outro que marcou a meias com Luis Miranda e ainda por outro mal anulado vamos considerar hoje como melhor em campo Daniel Lourenço.
Equipa de arbitragem – Henrique José Pires é um jovem árbitro e como tal tem uma margem de progressão grande, detectámos-lhe algumas falhas na comunicação com os seus árbitros auxiliares mas situações de pormenor, o único erro que lhe detectámos foi o facto de não ter expulsado o GR do palmelense aquando da marcação da grande penalidade, se por um lado poderá ter pensado que estragava o jogo mas por outro a equipa do Barreirense não tem culpa disso e inclusive a grande penalidade até não foi convertida e poderia ter tido influência no resultado.
EQUIPA BARREIRENSE:
Daniel Vital, Gonçalo Honório, Pedro Romão, Fabio Fragoso, Luis Miranda, Diogo Pereira (Fabio Cunha 74`), Luis leite (Tiago Dias 60`), Mitchell Galvão (Filipe Fialho 45`), Ivan Tavares, Henrique Moreira (Rui Godinho 45`) e Daniel Lourenço (João Brito 81`)
Suplentes não utilizados:
Pedro Santos e Pedro Gomes
Directores:
José Carrilho
Mário Santos
Treinador:
José Meireles
Fisioterapeuta:
André Félix
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