Primeiros 45`de luxo segundos 45` de muito coração….
Adivinhava-se uma saída complicada para a nossa equipa de Juniores este fim de semana, primeiro uma viagem longa de autocarro, segundo o calor que iriam encontrar naquela zona do país, terceiro um campo com praticamente as medidas máximas e com relva natural piso onde habitualmente não jogam e muito menos treinam, depois iam encontrar um adversário que ao longo dos anos nos habituou a todos que deve ser respeitado e então quando jogam em casa com o apoio do seu público ainda se torna mais complicado, a juntar a isto um mau começo deles no campeonato com duas derrotas consecutivas e logicamente viriam este jogo como um virar da página para eles. No entanto os nossos jovens alvi-rubros iam psicossomaticamente bem preparados, levavam a lição bem estudada e durante os primeiro 45` deram um autentico espectáculo de como jogar bom futebol em determinada altura até parecia que eles é que estavam a jogar em casa.
Desde o apito inicial que os visitantes tomaram conta da partida e não estranhou que aos 6`abrissem o marcador com um excelente “sombrero” de Gonçalo Serrano (uma boa prenda em véspera de aniversário) não poderiam os alvi-rubros ter começado melhor, mesmo após o golo os barreirenses mantiveram o ritmo tomaram conta do jogo e nos 10`seguintes poderiam mesmo por duas vezes ter aumentado a vantagem em ambas as ocasiões através de Helder Leal que não foi feliz na finalização na primeira com um cabeceamento por cima da barra tendo mesmo ainda a bola retirado tinta desta e no segundo lance foi pouco lesto e permitiu que o defensor contrário oferece-se o corpo à bola interceptando o seu remate desviando a bola para canto.
Contra a corrente do jogo e num lance aparentemente inofensivo a bola foi cruzada para a área e Daniel Vital saiu-se ao seu encontro acabando por ser abalroado por um adversário de forma algo violenta, todos pensámos que o árbitro iria assinalar falta mas não o fez, os defesas barreirenses ficaram estáticos esperando o apito do árbitro que não houve, Daniel Vital levantou-se e ainda defendeu a primeira recarga mas já não foi capaz de evitar a segunda e os da casa chegariam igualdade de uma forma pouco inglória para os visitantes que na altura esqueceram-se de uma regra importante “o jogo só está parado quando o árbitro apita e nunca antes”. Temeu-se que este golo pode-se afectar os alvi-rubros e fizesse crescer os visitados, mas os jovens que viajaram desde o Barreiro não estavam para aí virados e rapidamente voltaram a tomar conta do jogo e não mais o Louletano criou qualquer situação de golo até ao intervalo que viria a chegar com a igualdade no marcador, bastante injusto para os visitantes que mereciam ter tido melhor sorte pelo futebol apresentado.
A equipa da casa viria a fazer duas alterações ao intervalo retirando dois jogadores já amarelados e fazendo outros dois para as mesmas posições mas mais frescos, os da casa entraram melhor no segundo período ou por outra os alvi-rubros tal como já tinha acontecido na ultima partida entraram mal na partida, com muitos passes extraviados com perca de bolas em zonas proibidas foi sem dúvida ali um período de 10` de muito má prestação, felizmente que estes primeiros minutos passaram sem sequencias e logo conseguiram voltar a equilibrar a partida começando então ai a procurar o golo que os levasse à vantagem de novo e poderia mesmo ter acontecido quando iam passados 20`deste segundo período quando Miguel Pineu a uns bons vinte metros da baliza desferiu um portentoso remate que levava o selo de golo não fosse a estrondosa defesa para canto do GR contrário, teria sido a cereja em cima do bolo para a exibição deste miúdo nesta partida. Até final do jogo as equipas equivaleram-se uma à outra ambos procuraram sempre o golo, por vezes chegaram mesmo a jogar mais com o coração que com a cabeça algo que também se compreende pois o cansaço começava apoderar-se dos jogadores mais nos visitantes no que nos da casa e aí apareceu como sempre Daniel Vital a dar segurança à sua equipa pois a pouco menos de 7`do final da partida encarou com um seu adversário pela frente completamente isolado este rematou para o seu lado esquerdo e ele com um voo admirável iria desviar a bola para canto, garantindo assim que a sua baliza não fosse violada.
O pior estaria mesmo ainda para vir quando a 3`do final do jogo o Sr. Bruno Vieira iria perdoar uma grande penalidade aos da casa por derrube pelas costas a Rui Godinho, o árbitro auxiliar deu-lhe sinal através do Bip pois ouviu-se o mesmo a tocar no entanto o Sr. Bruno Vieira mandou seguir a partida disse não haver nada, mas se assim fosse então só teria que interromper a partida e admoestar o jogador barreirense por pretensa simulação que não aconteceu, o Sr. Árbitro errou mesmo e é pena pois poderiam os alvi-rubros ter saído com um resultado diferente de Loulé, até final da partida nada mais importante para assinalar. Finalizada a partida os jogadores Barreirenses tinham um semblante carregado por sentirem ter sido o seu trabalho adulterado por uma má decisão da equipa de arbitragem, no entanto não deixaram de agradecer os fortes aplausos que receberam dos muitos adeptos Barreirenses que viajaram desde o Barreiro para os apoiar, um bem haja também para eles.
Melhor jogador em campo – Embora consideremos que toda a equipa esteve em bom nível, voltamos a eleger Daniel Vital como melhor em campo pois actuou durante 70` algo diminuído fisicamente, no entanto dizendo sempre que estava bem e quando foi posto à prova demonstrou-o, e, acabou mesmo por ser enorme quando a 7`do final da partida teve uma intervenção que garantiu um ponto à equipa.
Equipa de arbitragem – O trio de arbitragem que viajou desde Beja composto por Bruno Vieira, Válter Canhita e Luís Diogo acabou na nossa opinião por ter influência no resultado ao não assinalar uma grande penalidade contra os da casa quando decorria o minuto 87`, foi pena terem manchado actuação com este lance.
EQUIPA BARREIRENSE:
Daniel Vital, Miguel Pinéu, Ricardo Aguilar, Maykon Santos, Igor Melo (Cláudio Ferreira 63`), Gonçalo Honório, Tiago Dias, Afonso Caeiro, Rui Godinho, Helder Leal (João Antunes 90`) e Gonçalo Serrano (Gerson Grego 75`)
NÃO JOGARAM:
João Neto, Bruno Marques, Gonçalo Santos e Pedro Gomes
Directores:
José Carrilho
Mário Santos
Treinadores:
José Meireles
Frederico Torego
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