Morrer na praia
Num campo mau para a pratica da modalidade só poderíamos ter assistido a um mau jogo de futebol, onde ambas as equipas não conseguiram esconder a ânsia de conquistar pontos.
Entrou melhor a equipa do Amora não tanto por mérito próprio mas mais por demérito do Barreirense, mais uma vez os nossos jovens jogadores sentiram a responsabilidade da posição na tabela classificativa e isso tirou-lhes algum discernimento principalmente durante os primeiros 20`da partida, a partir daqui conseguiram equilibrar o jogo embora durante o resto do primeiro tempo tivesse havido mais pendor atacante do Amora, muito também devido ao vento que se fazia sentir, mas nunca colocaram em perigo a baliza à guarda de Filipe Candeias.
Chegou o intervalo e aproveitou-se este período para falar e fazer uns reajustes.
Durante a segunda parte vimos uma equipa totalmente diferente, desinibida com alegria e vontade de chegar à vitoria, durante este período não estaremos a exagerar se dissermos que 70% do tempo passou-se no meio campo do Amora a pressionar o ultimo reduto destes, mas sem resultados práticos. A três minutos do fim tivemos a nossa melhor oportunidade (mais á frente explicarei como surgiu este livre) num livre indirecto após toque subtil na bola de Mitchell Galvão, Filipe Fialho fez a bola roçar o poste direito do guarda redes do Amora já completamente batido.
Levanta-se a placa dos descontos o árbitro dá 4 minutos (justificava-se) e no minuto 80 + 3 no seguimento de um pontapé de canto o Amora chega ao golo numa autentica infantilidade da nossa defensiva que tão boa conta de si tinha dado durante toda a partida e manchou actuação com este lance e assim morrer na praia.
Caso do jogo
Aos
77`de jogo surgiu um livre indirecto na área do Amora por indicação do
árbitro auxiliar, este lance origina a expulsão do nosso jogador Ciro
Costa e a mostragem do cartão amarelo ao jogador do Amora. Como não
percebi o que se tinha passado no final do encontro dirigi-me ao
árbitro e seu auxiliar e perguntei-lhes o que se tinha passado, então
eles disseram-me que o meu atleta quando estava no chão atirou terra ao
adversário e que este lhe terá respondido com um pontapé, quer isto
dizer houve agressão e resposta à agressão (palavras do árbitro) assim
sendo (questionei eu) o vermelho deveria ser mostrado aos dois e se na
realidade o primeiro agressor foi o meu jogador então a falta seria a
favor do Amora mas como marcou contra o Amora então tenho que entender
que o primeiro agressor não foi o meu jogador e assim teria que marcar
uma grande penalidade e não um livre indirecto … silêncio … feliz Natal
e resto bom fim de semana … e mais não disse a equipa de arbitragem.
Na minha opinião a equipa de arbitragem (de boa qualidade) manchou o bom trabalho que tinha feito até aí.
E
como o resultado foi favorável à equipa da casa no final os árbitros
tiveram direito ao sumo e à sandes mista que lhes foi levada por um
dirigente da equipa da casa perante os olhares incrédulos de quem ali
estava (agentes autoridade, equipa técnica e dirigentes adversários).
Estreias
Neste jogo estriaram-se 3 novos jogadores e por isso uma palavra para eles
Bruno Pires jogou os 80`sentiu sempre a responsabilidade de ser o primeiro jogo, mas irá melhorar seguramente
Fábio
Cunha jogou 60`sempre com uma entrega total, foi muito castigado pelos
adversários invariavelmente quando tocava na bola sofria falta,
estranhou também o ritmo a que se joga no Nacional
Ciro Costa pior estreia não podia ter tido esteve 2`em campo tempo suficiente para ver o vermelho directo
Ficha do Jogo:
Jogo realizou-se no Campo Amora
Amora F. C. – 1 / F C Barreirense - 0
Equipa do Barreirense
Filipe Candeias, Gonçalo Honório, Carlos Silva, Bruno Ricardo, Filipe Fialho, Tiago Dias, Fabio Cunha (Leandro Moura 60`), Mitchell Galvão, Bruno pires, Ivan Tavares, Henrique Moreira (Ciro Costa 75`)
Não jogaram: Luis Pedro, Rui Godinho, Francisco Matos, Miguel Grade e Ruben Mosso
Treinador – José Meireles
Dirigente – José Carrilho
Massagista – Joaquim Coelho
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