Primeiro jogo amigável na Verderena frente a uma equipa da Série E, este ano por força de não participar na série constituída maioritariamente por clubes de Lisboa (onde o Barreirense estará inserido), será uma das crónicas candidatas à passagem da segunda fase do Campeonato Nacional de Iniciados Sub-15. E uma coisa é certa, qualidade não lhes falta. Mas, a bom da verdade, este foi o primeiro teste a sério dos jovens barreirenses na rodagem do que é um Campeonato Nacional, extremamente competitivo. Talvez por isso mesmo, os atletas da casa tiveram uns primeiros minutos difíceis. O Sacavenense começou com um jogo mais dominante, com mais posse e circulação de bola nos primeiros minutos. Apesar disso, a primeira boa oportunidade pertenceu aos visitados, com um remate ao poste por parte de Renato Pinto. Logo a seguir, os visitantes não se deixaram intimidar de todo e tiveram uma grande chance de inaugurar o marcador, negada por uma óptima defesa de Ricardo Ramos.
Aos 18 minutos e apesar de aparentemente o Sacavenense ter alguma vantagem territorial, os alvi-rubros chegariam à vantagem, numa bola de ressalto, insistência e acreditar que poderia ser golo por parte de André Rocha. E no que poderiam pensar todos os sócios, adeptos e simpatizantes que seria a partir daqui que o Barreirense se iria impor no jogo, enganou-se. A emoção do golo foi demasiado intensa e um adormecimento de apenas 5 minutos fez os visitantes executarem três golos de rajada, aos 20 min, 22 min e 24 min, nalgumas falhas defensivas/colectivas barreirenses. Curiosamente, o Sacavenense também se descuidou, e 3 minutos volvidos numa falha do Guarda Redes visitante, permitiu a Gonçalo Silva marcar golo num bonito chapéu. Ao intervalo o resultado estava animado, 2-3. Nesta altura procedeu-se à entrada de Martim Mira, Tomás Melo, Tiago Fortuna e Gonçalo Marinheiro.
Na segunda parte o Barreirense entrou diferente. Entrou determinado
a dar a volta ao resultado, e isso sentiu-se e bem. Uma segunda parte
em que a posse de bola se alterou e em que o dominio territorial também.
Mostra disso, foi um golo aos 43 min por Tomás Melo. Estava refeita a
igualdade e a verdade é que até final, o Barreirense dispôs de mais
algumas oportunidades de bola parada para passar para a dianteira do
marcador. Entretanto, no decorrer desta segunda parte foram entrando os
restantes jogadores: Frederico Silva, Igor Cabral, Pedro Barbosa, Elton
Cabral e Diogo Brito. O jogo foi descendo de toada, e quando já toda a
gente pensava que o resultado seria um empate, num lance de
infelicidade, os jovens alvi-rubros iriam perder 4-3.
Final do jogo, derrota da equipa Barreirense, que na nossa óptica,
devido ao esforço que realizou não merecia sair do jogo com esta
derrota. No entanto, é importante referir que esta é a realidade do
Campeonato Nacional e que os erros cometidos pagam-se. É com estes jogos
que a equipa vai crescendo.
Nota para a arbitragem, que sendo um trio jovem que arbitra na AFS, esteve em excelente plano, sem mácula.
Onze Inicial: Ricardo Ramos, Pedro Pina, Renato Pinto,
Filipe Lucas, Pedro Silva, Gonçalo Silva, André Rocha, Bruno Cecílio,
Álvaro Amado, Carlos Carvalho e Tomás Duarte
Entraram: Gonçalo Marinheiro, Diogo Brito, Tomás Melo, Tiago
Fortuna, Pedro Barbosa, Frederico Silva, Elton Cabral, Martim Mira e
Igor Cabral
Equipa Técnica: Luis Silva (T.Prin), Bruno Esteves (T.Adj) e Gonçalo Lopes (T.GR)
Directores: Antonio Brizida e Paulo Nunes
Ler mais...