Barreirense 24 Nacional Madeira
Jogo valeu pela primeira parte
No jogo de apresentação à sua massa associativa, o FC Barreirense perdeu por quatro bolas a duas. No entanto, deu boas indicações, essencialmente, na primeira parte, enquanto a dança das substituições não transformou o jogo, até ali bastante bem jogado numa alegre peladinha.
O Barreirense começou o encontro a pressionar o seu adversário e conseguiu empurrar o Nacional para a sua zona defensiva, criando vários lances de perigo. No entanto, contra a corrente de jogo, aos 2'14 minutos, e na primeira vez que o Nacional se acercou da baliza dos homens do Barreiro, Rendinelli, em posição frontal, executou um livre directo, com um pontapé bem colocado ao ângulo superior direito da baliza à guarda de Paulo Silva, sem hipótese de defesa, fazendo o resultado de um a zero.
A equipa da casa não baixou os braços e continuou a jogar bem. O seu meio campo, muito activo, ganhava muitos lances, traduzindo-se em mais uma jogada de ataque apoiado e, aos 30 minutos, foi Pedro Duarte quem ganhou, junto à linha, no corpo a corpo com Carlos Manuel. O jogador progrediu uns metros e cruzou muito bem, tendo a bola sobrevoado toda a área e Sandro, muito oportuno, apareceu a empurrar, junto ao segundo poste, fazendo o um a um.
Era o melhor período dos homens do Barreiro e Milton poderia ter concretizado, pois apareceu no melhor sítio e, de cabeça, atirou por cima da barra ao minuto 37. Surgiria ainda a vez de Marco ser chamado a marcar um livre, com a bola a descrever um arco sobre a barreira, entrando ao ângulo superior direito, sem hipótese de defesa para Belman, isto quando todos esperavam pelo intervalo. Rendinelli, mais ou menos do mesmo sítio em que marcou o primeiro livre, executou um pontapé fraco e, inesquecivelmente, deixou a bola entrar na sua baliza, permitindo que o Nacional chegasse ao intervalo empatado a dois golos, sem que nada fizesse para o merecer.
Na segunda parte, o jogo não teve história, pois foi realmente muito fraco. As substituições feitas, praticamente de cinco em cinco minutos, não permitiram aos jogadores mostrarem o seu real valor e o Nacional, como equipa mais experiente que é, tirou partido dessa situação aos 49m. A defesa do Barreirense ficou a ver jogar e Gouveia falhou o remate. No entanto, com alguma sorte, a bola entrou lentamente junto ao poste direito de Paulo Silva, fazendo o três a dois.
De seguida, o jogo entrou num período em que a bola não saía da zona do meio campo e os jogadores do Nacional trocavam a bola entre si, fazendo passar o tempo até que, aos 74m, o meio campo do Barreirense se adiantou no terreno e não acompanhou a jogada de ataque pela direita. Já no coração da área, Gouveia bisou, fazendo o 4-2 final.
Este foi um jogo que valeu pela primeira parte, onde as equipas foram muito mais competitivas. Os sócios do Barreirense não saíram satisfeitos com o resultado, mas sim pelo futebol praticado pela sua equipa, especialmente na primeira parte.
Estádio - D. Manuel de Mello - Barreiro
Árbitro - Sérgio Cruz (Setúbal)
Assistentes - Carlos Boletas e Nuno Soares
Barreirense - Paulo Silva, Moreno, Pedro Nunes, Marco Bicho, Sérgio Brás, Angel , Mauro, Marco, Sandro, Milton, Pedro Duarte
Jogaram ainda - João Afonso, David Mateus, André, Varela, Paulo Vigira, Moreira Saavedra
Não jogaram - Pedro Cardoso, Pina, Bruno, Paulino
Treinador - Daúto Faquirá
Nacional Madeira - Belman, Carlos Manuel, Ávalos, Rondinelli, Cleber, Marcelo, Fábio Santos, Ferreira, André Pinto, Miguel Fidalgo, Cleomir
Jogaram ainda - Hilário, Baiano, Nuno Viveiros, Geufer, Adriano, Patacas, João Fidalgo, Bruno, Gouveia
Treinador - Casemiro Mior
Marcadores - Rendinelli (23', 45'), Sandro ( 30'), Marco ( 36'), Gouveia (49', 74')
Disciplina - Moreno (7'), Ferreira (32'), Paulo Silva (60')
Intervalo 2-2
In "Diariodobarreiro Online"
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