48 horas após o jogo de Silves que terminou com a derrota barreirense por 2-1, o site foi falar com o vice-presidente Paulo Pardana que nos contou a revolta da comitiva alvi-rubra relativamente à actuação do árbitro da partida, Luis Maria de Lisboa: "Foi, realmente, mau demais para ser verdade" começou por nos referir. "O jogo estava a decorrer dentro da normalidade até ao minuto 35 quando o árbitro explusou com vermelho directo o João Filipe.

O que se passou é que o lance foi a um metro do nosso banco e como tal tivémos a noção plena do lance. O jogador David Moutinho simulou claramente a agressão e não chegando esta injustiça, o nosso jogador expulso ainda teve que ouvir das boas do outro Moutinho do Silves, um jogador que tinha jogado no Barreirense a época passada e esse nem amarelo viu, ele que durante o jogo demonstrou uma dureza extrema para com os nossos jogadores."
E continuou: "A partir desse momento o jogo como que foi outro. O árbitro demonstrou uma dualidade de critérios tremenda que culminou com a mostragem de 7 cartões amarelos aos nossos atletas quando por exemplo o Nuno Rolo teve que sair, lesionado, com a marca dos pitons do adversário no joelho e o adversário nem cartão levou." Sem se deter: "O pior ainda foi quando aos 70 minutos o central do Silves foi á nossa grande área marcar um golo com a mão. Foi escadaloso pois só não viu quem não quis ver. O Barreirense é um clube sério e que merece respeito. O que se passou domingo em Silves foi vergonhoso."

Relativamente à equipa, ontem foi dia de regresso ao trabalho após a folga de segunda e deu para conferir a recuperação de André Dias que já treinou. Casa Grande apresenta melhoras da lesão sofrida no tornozelo, fez corrida à volta do campo e está em dúvida para o próximo jogo embora com algumas perspectivas de recuperação para domingo. Nuno Rolo que como se disse anteriormente saiu lesionado de Silves, não treinou sendo as próximas horas decisivas para ver se está em condições para o desafio com o Imortal.