Vitória histórica alimenta esperança do Barreirense
A
poucas horas do início do escaldante Barreirense-Olhanense recupera-se,
no Barreiro, a vitória histórica da equipa da margem sul do Tejo sobre
os algarvios por 3-0, em 1965, que lhe valeu a tão desejada subida à
então denominada I Divisão.
Idêntico resultado no confronto de
amanhã, no Estádio D. Manuel de Mello, não vale qualquer promoção, mas
permite ao Barreirense passar a desfrutar de uma vantagem de oito
pontos sobre a equipa de Olhão.
Adolfo, antigo internacional que
se destacou no Benfica, integrava, naquele ano, a formação do Barreiro.
"Foi um grande jogo. Estavam no D. Manuel de Mello perto de 15 mil
pessoas. Era um jogo diferente do que se realiza no domingo: tínhamos
de vencer por duas bolas de diferença para subirmos à I Divisão,
objectivo conquistado depois de termos ganho por 3-0. Esta foi a minha
última época ao serviço do Barreirense, pois na temporada seguinte fui
para o Benfica", afirma o antigo atleta.
Daúto Faquirá,
treinador do Barreirense, defende que os acontecimentos de 1965 podem
ter influência na vinda dos apoiantes do Olhanense. "É natural que haja
adeptos que não queiram vir ao Barreiro, pelas recordações que têm
desse jogo. São dois clubes com uma história bonita. Vamos tentar ficar
na história do Barreirense."
Castigo de Cílio impede estreia
Cílio
Souza, um dos reforços do Barreirense, está impossibilitado de se
estrear no jogo de amanhã, devido a castigado. Pedro Regueira, outra
aquisição, irá integrar o lote dos convocados.
Quem também vai
estar presente é o goleador Sandro. "Encaro este jogo com
responsabilidade. Espero que a história se repita", diz, em alusão ao
jogo de 1965.
In "Record Online"




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