E quando assim é...
Jogo a contar para o Campeonato Nacional de Juniores "C",
disputando-se na teoria a 5ª jornada e na prática a 13ª jornada, devido a
inversão dos jogos. Desta feita, o encontro foi realizado no Campo
Municipal da Moita, no Vale de Amoreira. Manhã muito fria no distrito, e
talvez isso explique parte do que foi no mínimo a 1ª parte, mas já la
iremos. O que podemos antes dizer é que esta foi a terceira vitória
consecutiva dos Iniciados A, apesar de os mais críticos continuarem a
duvidar das capacidades da equipa no seu todo. Cá estaremos no final
para tirar todas essas dúvidas.
No que toca ao jogo, a 1ª parte, ou parte dela, desenrolou-se numa
toada, digamos, estranha. Nos primeiros 15 min, o jogo não foi
constante, as jogadas não saiam quer para um lado, quer para o outro.
Muitos passes falhados ditavam o que estava a ser a partida. Apesar
disso, o domínio territorial era todo alvi-rubro. Aos 20 min, dá-se
então o primeiro golo na partida. Após um canto batido na direita, o
Guarda Redes contrário tem muita dificuldade em evitar o canto directo e
deixa a bola à mercê de Frederico Silva inaugurar o marcador. A partir
daqui o jogo melhorou. No lance a seguir, o Estoril quase que empata,
num livre indirecto que foi centrado para a área, tendo um jogador da
equipa visitante enviado a bola à barra. Até final do primeiro tempo não
se verificou mais nenhum lance perigoso, em ambas as balizas.
Na 2ª parte vem o mais 'giro' do jogo. Havia alguém que queria ser
protagonista, quase que o conseguia, mas não saiu com o papel principal.
Os jovens barreirenses ganharam esse prémio. O jogo continuou
essencialmente disputado no meio campo com muita luta e raça. Os
visitantes não conseguiam mais do que alguns cruzamentos que Ricardo
Ramos ia resolvendo sem dificuldades de maior. No decorrer do segundo
período, entrou Renato Pinto e Gonçalo Silva. E eis que, entre os 20 e
os 30 min começou um show digno de se ver. Conseguimos ver o impossível.
Em pouco mais de 10 min, o senhor árbitro conseguiu dar 6 amarelos a
jogadores do Barreirense.
Tudo bem diria eu... se não fossem algo
duvidosos. Conseguiu vislumbrar falta de um jogador visitado quando este
ia isolado ao pé de um jogador do Estoril (será que prender a bola na
relva é falta?!). E depois veio o melhor. Num grande erro do Guarda
Redes visitado, o Barreirense faz o 2-0, mas é anulado. Parece que
alguém tocou na bola (mesmo que ela não estivesse bloqueada pelas duas
mãos do Guarda Redes!). Como diz o Jorge Coroado, dá-se uma apitadela e a
coisa fica resolvida. Já nos descontos veio a emoção final. O Estoril
tem uma óptima oportunidade num cruzamento rasteiro já dentro de área
que Ricardo Ramos consegue desviar dos pés do adversário, evitando o
empate e no último segundo da contenda, o Barreirense beneficia de um
penalty, que Bruno Cecilio concretiza.
Final do jogo, e o Barreirense fica com mais 3 pontos no seu bolso.
A verdade é que este jogo foi no mínimo atípico, mas os alvi-rubros
podem sair satisfeitos com a sua exibição, pois mesmo assim nunca
deixaram o Estoril dominar de todo as operações.
Arbitragem abaixo do que é expectável em jogos de Nacional.
Ficha de Jogo:
Equipa Inicial - Ricardo Ramos, Raul Junior, André Rocha,
Igor Cabral, Tiago Fortuna (c), Bruno Cecilio, Pedro Silva, Frederico
Silva, Filipe Lucas, Martim Mira, Hugo Teixeira
Entraram - Renato Pinto, Gonçalo Silva
Não entraram - Gonçalo Marinheiro, Pedro Barbosa, Tomás Melo, Pedro Pina, Álvaro Amado
Directores - António Brizida, Paulo Nunes
Massagista - Joaquim Coelho
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