O plantel profissional do Estoril-Praia pré-anunciou ontem uma greve para a recepção ao Barreirense, na 16ª ronda da Liga de Honra, caso se mantenham os dois meses e meio de salários em atraso.

"Apesar da boa-vontade dos dirigentes, o incumprimento salarial subsiste e torna-se cada vez mais gravoso para os jogadores e respectivas famílias. É inadiável a adopção de medidas mais enérgicas, como a greve", disse o presidente do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), Joaquim Evangelista.

Na reunião entre todos jogadores "canarinhos" e Evangelista, na sede do SPJF, em Lisboa, ficou decidido que, caso os salários em atraso não sejam pagos até à véspera da partida com o Barreirense, a equipa da Linha de Cascais vai mesmo faltar ao encontro, agendado para 21 de Dezembro, no Estádio António Coimbra da Mota, na Amoreira.

O capitão estorilista Marco Paulo realçou o diálogo e entendimento positivos entre as partes - responsáveis do Estoril e atletas -, embora comentando que não tem conseguido falar com o presidente da SAD "canarinha", António Figueiredo, por este se encontrar "de férias no Brasil".

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