O BARREIRENSE conseguiu afinar a pontaria na segunda parte, para o que muito contribuiu a acção de Jorge Matos (que rendeu, ao intervalo, Rui Dionísio), que dinamizou a frente de ataque. O primeiro golo nasceu de um lance com a sua assinatura, pois a bola, por si chutada, foi interceptada por Rita com a mão. José Pedro converteu a grande penalidade.
Depois de um primeiro tempo em que os locais jogaram bem (exploraram com acerto as faixas laterais e detiveram o controlo do jogo a meio-campo) mas falharam na finalização, tudo se simplificou na etapa complementar. Miranda, ex-casapiano, também foi "pedra" influente, ao assinar dois golos.
A formação anfitriã encerrou a contagem muito perto do fim do desafio, com Jorge Matos a evidenciar-se de novo, assinando um golo de belo recorte técnico: um toque de calcanhar, desferido de costas para a baliza confiada a Alfredo, que rendeu Descalço, que se lesionou aos 28'.
Técnicos
Paulo Lopes (guarda-redes do Barreirense): "Foi uma vitória construída ao longo da partida, mas na primeira parte estivemos infelizes. Na segunda fomos mais afortunados e os golos apareceram, com naturalidade."
Carlos Eduardo (treinador do Casa Pia): "Depois de termos feito quase trezentos livres na primeira parte, pois sabíamos que era a única forma de surpreender o nosso opositor, sofremos um golo de grande penalidade, discutível, já que o remate foi desferido à queima-roupa. O Casa Pia é uma equipa a abater, porque não temos os 'argumentos' de outros conjuntos."
In "Record Online"
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