ALVI-RUBROS ESTIVERAM MAIS PERTO DA VITÓRIA
O DEFESA José Carlos salvou a "honra"
alcantarense, ao apontar dois golos (de cabeça), que deram a igualdade
aos donos da casa, por duas vezes em desvantagem no marcador. Os
alvi-rubros estiveram mais perto da vitória, já que desfrutaram de mais
ocasiões para elevar a contagem.
O Barreirense, sob a batuta de Carlos Alberto
(que prejudicou a equipa, ao ver o cartão vermelho escusadamente, num
acto de desrespeito para com o árbitro), foi o conjunto mais
esclarecido, em especial na primeira parte. Depois, os visitantes
baixaram de produção, o que permitiu ao Atlético exercer um maior
ascendente territorial a meio campo, mas sem efeitos práticos no
capítulo da finalização.
Destaque ainda para as exibições de
Tomás e Kali, enquanto Fajardo foi dos mais abnegados na formação
visitada. O árbitro assinou trabalho positivo. Aos 38', Carlos Frazão
mostrou o cartão amarelo a Quim, num lance que deixou dúvidas -
primeiro, o jogador pareceu deslocado; depois, e após passar por Carlos
Pereira, deu a sensação de ter sido tocado por este, caindo dentro da
área. O juiz leiriense entendeu que o atleta simulou a queda.
Técnicos:
António
Pacheco (treinador do Atlético): "O resultado reflecte o que se passou
em campo. Sofremos um golo (o segundo) esquisito. O espírito de entrega
dos jogadores foi decisivo para alcançarmos o empate. Reforçámos a
equipa em termos de atitude, de empenho, pelo que os atletas estão de
parabéns."
Tomás (defesa do Barreirense): "Merecíamos a vitória,
porque na primeira parte tivemos várias ocasiões de golo, que
desaproveitámos. Marcámos, mas depois o nosso opositor empurrou-nos
para a retaguarda. No segundo tempo perdemos o controlo do jogo, mas
ainda falhámos dois lances de baliza aberta."
In "Record Online"
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