ALGARVIOS ESTIVERAM A PERDER MAS REAGIRAM BEM
UM PONTAPÉ fenomenal de Humberto, já perto do
fim, levantou o público das bancadas e consumou a excelente reviravolta
do Portimonense: os algarvios estiveram em desvantagem mas acabaram por
recuperar, vencendo com justiça um adversário aguerrido, embora pouco
acutilante no ataque.
O Barreirense começou bem, explorando quase
sempre o flanco direito, com Dieb muito activo, e o golo de Miranda
(Carlos evitou os dois primeiros remates mas nada pôde fazer ao
terceiro "tiro"...) surgiu com alguma naturalidade.
A turma da casa
acabaria por ter reacção bem positiva, embora, até ao intervalo, e
apesar do domínio territorial exercido, denotasse dificuldades de
penetração na área contrária.
O empate chegou num momento de magia - toque de calcanhar de Delgado, a
isolar Humberto, que cruzou para o desvio de Marcos Gaúcho - e seria o
prenúncio de uma segunda metade pintada de preto e branco: o 2-1 surgiu
cedo e, a partir daí, os algarvios tiraram proveito do adiantamento do
Barreirense, em busca do empate, para criarem inúmeras oportunidades de
golo.
A equipa do Barreiro apenas dispôs de uma ocasião para empatar (desvio
torto de Gilmar) e o Portimonense esteve por pelo menos três vezes à
beira do 3-1, antes de Humberto levantar o estádio, com um tento
soberbo. Arbitragem sem problemas.
Mário Nunes (treinador do Portimonense): "Sentimos dificuldades até ao
intervalo. Depois fomos claramente superiores."
José Rachão (treinador do Barreirense): "Fizemos um bom jogo, mas o
Portimonense mereceu vencer, pelo que fez depois do 2-1."
In "Record Online"
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