TÉCNICO FRISA QUE A EQUIPA NÃO ULTRAPASSOU TRAUMA DA ÉPOCA PASSADA
O ENCONTRO com o Operário, referente à 12ª
jornada da Zona Sul da II Divisão B, é apontado por José Rachão como
responsável para uma certa irregularidade na campanha do Barreirense.
As incidências da partida, com uma arbitragem
muito contestada de Mário Rocha, devido à expulsão de cinco jogadores
da formação da margem sul do Tejo, serviram, segundo o treinador, para
reavivar traumas antigos.
"Temos andado um bocado condicionados devido a lesões e também por uma
série de castigos, principalmente desde aquele fatídico jogo com o
Operário, que disputámos nos Açores", começou referir José Rachão,
lamentando as consequentes contínuas mexidas na equipa.
Os
acontecimentos da época passada voltaram, dessa forma, à memória.
"Ficámos todos traumatizados com os acontecimentos do final da época,
em que podíamos ter subido. Agora, quando já estávamos a levantar a
cabeça e nos primeiros lugares veio o jogo com o Operário. Por isso e
por outras questões tem sido difícil levantar o moral à equipa em
algumas circunstâncias."
O treinador do Barreirense sustenta, por outro lado, que o desaire
caseiro ante o Machico na última jornada, não coloca em causa o seu
trabalho. "Não tenho nada a provar e, por isso, esta derrota apenas
afectou a perda de três pontos, o que é sempre difícil.
Agora estamos a
pensar no próximo jogo e acredito que vai haver campeonato até ao fim,
independentemente dos pontos em atraso."
Os condicionalismos financeiros do clube são também referenciados por
José Rachão, explicando a aposta na juventude. "Não temos
possibilidades de ir buscar jogadores pagos a peso de ouro. Temos de os
ir buscar à III Divisão e aos Distritais, apostando na juventude. É um
trabalho que esta Direcção e a equipa técnica têm feito e vamos
continuar. Há equipas com orçamentos elevadíssimos, mas vamos
batermo-nos de igual para igual", concluiu.
In "Record Online"
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