Um ponto que soube a três
Um empate com sabor a vitória, foi o alcançado na jornada 10 da fase de manutenção, pela equipa barreirense não só pelas incidências do jogo, mas também pelos restantes resultados dos outros intervenientes na prova. Neste momento, são 7 os pontos de vantagem sobre o 6º classificado, Castrense, que curiosamente será o próximo adversário.
Nota de equilíbrio nos primeiros momentos do jogo com Bailão a cabecear em fora de jogo, assinalado logo nos primeiros minutos da partida e resposta do adversário num remate de Octávio que não passou longe da baliza.
Depois, dois momentos de muito perigo para os alentejanos, com Rúben Guerreiro (17´) a apanhar a defesa alentejana desposicionada e com uma arrancada em velocidade rematou com força e fez a bola roçar a barra. Pouco depois (26´), canto de Duane ao 2º poste, com Janita a cabecear à vontade, fazendo a bola passar em frente da baliza e de Rúben Guerreiro, sem que este conseguisse o desvio fatal.
Na resposta, Luis Tavares consegue escapar-se pela esquerda, entra na área e assiste Otávio que remata contra Ricardo Bulhão (27´).
Foi o mesmo Luis Tavares que serviu o outro Luis, o Carapinha (34´) que rematou fraco para Kaká segurar.
Nos últimos minutos da 1ª parte surgiriam os golos que fizeram o resultado da partida, o primeiro para o Juventude após Carlos André não se ter apercebido da presença de Adilson e ao tentar aliviar a bola acertou em cheio no ainda júnior alentejano, cometendo grande penalidade que Sebastien aproveitou para inaugurar o marcador (40´).
Na resposta, Hristo cobrou um canto com conta, peso e medida para a cabeça de Rúben Guerreiro desviar para o golo do empate (45´), e assim o intervalo chegava com igualdade a um golo.
No segundo tempo, tudo foi diferente já que um conjunto de circunstâncias quase surreais colocaram o Barreirense a jogar com 9 elementos durante um grande período desta 2ª parte. Ao mesmo tempo, o Juventude iniciou este período com 2 avisos para a baliza de Kaká, primeiro num livre de Rúben Freire para defesa do guardião barreirense (52´) e logo de seguida, grande cavalgada de Adilson a ultrapassar Nuno Afonso e remate com muito perigo com a bola a passar em frente da baliza de Kaká e a sair ao lado.
Logo após estes dois lances, começam os azares barreirenses, com Rúben Guerreiro a sair lesionado (55´) e para o seu lugar entrou Nelson Torres, ele que num livre, aos 61 minutos, levou a bola a passar muito perto da baliza alentejana.
Aos 64 minutos, é a vez de Amadeu sair lesionado e o momento em que o técnico barreirense arrisca tudo nas alterações com a entrada de 2 elementos, Lucas e David Pinto para a saída do ponta-de-lança e Crisanto e esgota as substituições.
Logo após as substituições efetuadas, David Pinto lesiona-se e acaba por fazer um esforço enorme para estar em campo mesmo não podendo correr. De seguida, aos 69 minutos, surge a 2ª grande penalidade para os alentejanos com o auxiliar a assinalar mão de Ricardo Bulhão. Sebastien beneficiou do 3º penalty a seu favor contra o Barreirense esta época, mas ao contrário dos restantes dois, desta vez rematou ao poste direito de Kaká.
Aos 75 minutos, Bailão beneficia de um cruzamento de Nelson Torres, o central alentejano cortou mal o lance e a bola foi ter com o nº10 barreirense, que no entanto falhou na finalização na melhor oportunidade da equipa na 2ª parte, que no minuto seguinte viu uma infantilidade de Nuno Afonso valer-lhe o 2º amarelo e respetivo vermelho, quando sabendo que estava "amarelado" retardou a reposição de bola em jogo e foi tomar banho mais cedo. Foi a 7ª expulsão?? de jogadores barreirenses só nesta 2ª fase e todas ocorreram nos jogos em casa...
Com menos 2 elementos e com 20 minutos pela frente restava à equipa segurar um importante ponto que nesta luta equilibrada pode ter sido determinante para as nossas aspirações.
O Barreirense acabaria a jogar com Bulhão a central e Nelson Torres a defesa esquerdo e a tentar segurar o empate que acabou por acontecer, não sem que antes os alentejanos tivessem naturais chances para chegar à vitória como foi o caso de Djerman (79´) num remate perigoso ao lado; Marquinho (90´+1´) também imitou o seu colega e Amendoeira, no minuto seguinte, colocou Kaká em sobressaltos num remate desviado para canto pelo guardião barreirense.
No próximo jogo, uma vitória ou mesmo um empate poderá garantir a manutenção da equipa no Campeonato de Portugal Prio, mas vamos ver com que jogadores iremos enfrentar o Castrense.
Ficha do jogo:
Campo: Verderena
Piso: Relvado Sintético
Árbitro: Marco Gomes (Leiria)
Árbitros Auxiliares: Gracindo Vieira e Rudy Silva
Tempo: Sol
Barreirense: Kaká; Carlos André, Nuno Afonso, Janita, Ricardo Bulhão, Crisanto, Hristo, Duane, Bailão (c), Rúben Guerreiro e Amadeu
Suplentes: Pardana; Paulo Matos, Walnei, Tabaluxa, David Pinto, Nelson Torres e Lucas (júnior)
Substituições: Rúben Guerreiro por Nelson Torres (55´), Amadeu e Crisanto por Lucas e David Pinto, respetivamente (64´)
Cartões Amarelos: Nuno Afonso (12´ e 76´), Carlos André (38´), Ricardo Bulhão (69´), Kaká (70´), Bailão (82´), Hristo (87´) e Nelson Torres (90´)
Cartão Vermelho: Nuno Afonso (76´)
Marcador: Rúben Guerreiro (45´)
Treinador: Pedro Duarte
Treinador-Adjunto: Paulo Filipe
Juventude Évora: Luis Marques; Marquinho, Pedro Amendoeira (c), Castelhano, Rúben Freire, Otávio, Luis Tavares, Luis Carapinha, Sebastien, Djerman e Adilson
Suplentes: Rafael; Farinha, Aldeano, André, Xande, Toninho e Wigor
Substituições: Adilson por Xande (65´), Otávio por Toninho (72´) e Rúben Freire por Farinha (83´)
Cartões Amarelos: Rúben Freire (11´), Pedro Amendoeira (20´), Adilson (29´), Luis Tavares (70´) e Marco Castelhano (90´+2´)
Marcador: Sebastien (40´ de g.p.)
Treinador: João Guerra (treinador principal Jorge Vicente na bancada)
Ler mais...