À semelhança do que se havia passado o ano passada, o Barreirense foi eliminado da taça de Portugal através da marcação de grandes penalidades, após um empate a uma bola nos 120 minutos.
As semelhanças são tantas que, no ano passado, num jogo frente ao Oriental, em Marvila, foi um defesa-central que falhou o penalty decisivo, João Afonso, e desta vez foi Rodolfo, jovem defesa também central, que permitiu a defesa de a Sérgio, numa maratona de 18 grandes penalidades.
Mantendo a mesma equipa que tão boa conta deu de si em Olhão, exceptuado a entrada de Pedro Cardoso para a baliza, a verdade é que a 1ªparte mostrou um Barreirense sem ideias para conseguir ultrapassar a bem escalonada defesa de Porto de Mós. As dificuldades aumentaram a partir dos 9 minutos quando o árbitro, Rui Costa, assinalou uma suposta falta de Miguel Ângelo, na área barreirense, quando deu a nitida sensação que foi o jogador de Porto de Mós que se embrulhou na bola e caiu. Ricardo Cunha fez o 1-0.
A partir daqui, com haviamos referido, as dificuldades foram mais que muitas e foi mesmo o Portomosense a ter a melhor situação para aumentar a vantagem por intermédio de Maquemba, aos 45 minutos, mas o ex-jogador do Oriental rematou para as nuvens depois de uma falha de Marco Airosa.
Algo tinha que mudar e Rui Bento opta, então, por fazer as 3 substituições ao intervalo, entrando Manuel do Carmo, Artur e Hugo Morais para os lugares de Marco Airosa, Marco e Marco Bicho, respectivamente, mas mesmo assim, o Barreirense encontrou na equipa da 2ªdivisão um equipa com muita vontade em superar um adversário um escalão acima.
Aos 63 minutos, o Portomosense viu o guardião Pedro Cardoso negar o 2-0, por duas vezes consecutivas, tendo que se remeter depois a uma toada mais defensiva já que os alvi-rubros pressionavam muito o último reduto visitado, e aos 84 minutos acabou por surgir, finalmente, o golo do empate num cabeceamento de Miguel Ângelo, após canto.
A partir daí surgiu o melhor período do Barreirense e aos 88 minutos Pedro Duarte viu Sérgio negar-lhe o golo num livre á entrada da área, num lance em que Serrão viu o 2ªamarelo e respectiva expulsão pela falta cometida.
Veio o prolongamento mas a verdade é que esta vantagem de mais uma unidade, rapidamente esvaneceu-se já que Moreira lesionou-se deixando a equipa, também, reduzida a 10 unidades.
Sem grandes situações de perigo, neste prolongamento, o jogo acabaria por se decidir na transformação de pontapés da marca de grande penalidade, na qual após 17 penalties transformados pelas duas equipas, surgiu à 18ª, a defesa de Sérgio a remate de Rodolfo.
Aconteceu taça.
Aqui ficam os marcadores dos penalties:
Pelo Portomosense marcaram:
Quim
Bruno Filipe
Ricardo Cunha
Millá
Gonçalo
Morgado
Oziel
Nelson
Hugo Almeida
Pelo Barreirense marcaram:
Hugo Morais
Pedro Duarte
Miguel Ângelo
Mário Carlos
Manuel do Carmo
Jairson
Artur
Paulo Filipe
Rodolfo permitiu a defesa a Sérgio
Ficha do jogo:
Parque - Jogos Porto de Mós
Árbitro - Rui Costa (Porto)
Assistentes - Serafim Nogueira e João Silva
Portomosense
- Sérgio; Vitor Hugo (Quim 74'), Nelson, Gonçalo, Margado, Oziel, Bruno
Filipe, Serrão, Ricardo Cunha, Miranda (Hugo 89') e Maquemba (Millá
74')
Não jogaram - Rui, Hugo Almeida, Telmo, Jailson
Treinador - Nuno Presume
Marcador - Ricardo Cunha (9'gp)
Disciplina - amarelos, Ricardo Cunha ( 13'), Serrão (84'e 86') e Millá ( 89'), Vermelho - Serrão (86')
Barreirense -
Pedro Cardoso; Marco Airosa (Artur 45'), Miguel Ângelo, Rodolfo, Pedro
Duarte, Paulo Filipe, Marco Bicho (Manuel do Carmo 45'), Mário Carlos,
Marco (Hugo Morais 45'), Moreira e Jairson
Não jogaram - Paulo Silva, Baltazar, Marinho, Hugo Machado, Marco Véstia
Treinador - Rui Bento
Marcador - Miguel Ângelo (84')
Disciplina - amarelos, Miguel Ângelo (9'), Pedro Duarte (44'), Artur (88'), Mário Carlos (100')
Intervalo - 1-0
Fotos do jogo >>>
Ler mais...