Morales e João Abreu
ofuscam Barreirense
A
Oliveirense derrotou, ontem, em Oliveira de
Azeméis, a formação do Barreirense (93-66),
num jogo desnivelado. O pouco equilíbrio só
durou no primeiro período.
Foi de resto uma partida incaracterística,
desprovida de emoção e que só os lances
individuais dos habituais "afundanços"
quebraram a monotonia do encontro. Patrick
Maucouvert, treinador da Oliveirense, não
quis correr riscos e mesmo sem a prestação
de Francisco Jordão (lesionado num joelho)
não enveredou pelas rotações aleatórias,
conservando em campo uma equipa capaz de
suster qualquer percalço.
Actuando inicialmente com João Abreu como
base, a equipa da casa cedo demonstrou a
determinação de vencer a qualquer preço.
Só que, do lado contrário, apenas Steffon
Bradford (MVP, com 26 pontos, oito ressaltos,
dois roubos de bola e uma assistência) deu
alguma réplica ao ascendente adversário.
O segundo período foi demolidor (25-11), com
o espanhol Emiliano Morales eficiente nos
segundos lançamentos, e Kim Adams a
concretizar "afundanços" mais
ousados.
José Luís Damas, técnico do Barreirense,
tentou tirar proveito dos lançamentos
exteriores, mas a baixa percentagem (25%) não
deu efectivamente resposta aos seus intentos.
O jogo, à entrada do derradeiro período já
estava sentenciado (67-56) e nada valeu o
esforço suplementar do Barreirense que se viu
obrigado a ceder à condição física dos
opositores.
No fundo, a equipa que viajou do Barreiro,
até foi melhor no capítulo dos ressaltos
(29-26). João Gomes foi o mais inconformado e
Aleksandar Matic esteve longe do seu real
valor. Falhou muitos lançamentos fáceis e
não tirou partido da sua elevada estatura. Um
reparo ainda para o norte-americano Thomas
Blunt, o qual com a sua experiência
internacional não consegue ter a postura
colectiva que o técnico francês tanto
ambiciona. O jogador é demasiado
individualista e perde-se, constantemente, no
enquadramento do conjunto.
In "Record Online"




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