GRANDE TREMIDEIRA PARA VENCER EQUIPA DA MARGEM SUL
A PT venceu (81-75) o Barreirense e "saltou"
para a liderança (provisória, pois a Ovarense defronta quarta-feira o
Ginásio) do Campeonato da Liga, mas não ganhou para o susto, perante
uma turma do Barreiro que revelou o habitual empenho, nunca desistindo
de lutar pelo triunfo e mantendo sempre o "suspense" quanto ao desfecho
da partida, a qual só ficou decidida nos instantes finais.
Em suma: a Telecom passou por uma grande
tremideira, acabando por consumar o êxito essencialmente pela atitude
defensiva revelada ao longo do embate.
"Ganhámos o jogo a
defender", constatou Luís Magalhães, técnico da PT, que foi obrigado a
utilizar todos os seus recursos para conseguir saborear a vitória. De
facto, a Telecom esteve nos antípodas de fazer uma exibição brilhante
no capítulo ofensivo, revelando evidentes lacunas no aspecto dos
lançamentos de campo (percentagem de 39 por cento).
"O Rui
Valente não merece estar no cargo em que está. Estamos fartos de ser
prejudicados pelo árbitro Fernando Resende", criticou José Tenório,
director do Barreirense, agastado com a arbitragem, a qual,
acrescente-se, não agradou a "gregos e troianos".
"Provámos que
podemos jogar de igual para igual com qualquer adversário", referiu,
por seu turno, Francisco Cabrita, técnico do Barreirense.
Numa
"refrega" sem grandes destaques individuais, realce, mesmo assim, para
Eric Clark, poste do Barreirense, que foi um "quebra-cabeças" para os
adversários, sendo o principal responsável pelo facto de Jean Jacques
ter atingido a quinta falta a 5,30 minutos do fim, acabando por
debilitar o jogo interior da PT.
In "Record Online"
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