O deserto é já ali ao lado... ou o diário de um adepto pelas planícies alentejanas
O ponto de encontro foi o mítico "Café da Prima", onde abastecemos o "depósito" e de barriguinha composta lá nos metemos à estrada (nacional), porque havia que poupar nas "aéreos" das portagens para ajudar na gasolina que está "baratinha".
À excepção de um compadre que ali prós lados de Grândola se decidiu meter à "papeseco" na nossa frente, na sua velocidade vertiginosa de 30 km/h ("erá lócura"), a viagem decorreu normalmente até à Mimosa onde parámos para ir às boxes aliviar a bexiga. E o calor já se fazia sentir...
Até Aljustrel foi um tiro, e pouco antes da uma da tarde eis que chegados à pacata vila alentejana, deparámos com um cenário que já não nos era estranho: "Domingo, tudo fechado, onde vamos almoçar?" Tudo se resolveu com um telefonema e lá fomos ao encontro do restaurante onde estava a equipa, por sinal um dos poucos abertos.
A hora do jogo estava a aproximar-se a passos largos e seguimos para o bonito complexo desportivo, que é muito funcional e adaptável à realidade local, onde nos esperava mais um companheiro "alentejano". A bancada ia-se enchendo, salteada aqui e ali por adeptos alvi-rubros que se deslocaram ao Alentejo.
Sobre o jogo já tudo foi dito e o Barreirense não pode dar prendas de Natal aos avançados adversários como as que deu neste jogo, a ponto de se começar a afundar na tabela, e eu já vi este filme nas últimas épocas.
"O Barreirense aqui por estas bandas é reconhecido", confidenciava-nos um adepto local que ainda se lembrava dos tempos áureos do nosso clube, mas de nada valeu o histórico estatuto.
Já entardecia e após um engarrafamento local, lá regressámos ao Barreiro sem sorte na bola nem no presunto XL que não nos saiu na rifa. Fica prá' próxima...
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