Mais uma corrida, mais uma "viáje"... ou o diário de um adepto pelas terras do templo
O centro histórico faz parte da lista das cidades património mundial. Foi habitada no tempo dos romanos, tendo sido chamada Liberalitas Julia (que belo nome), e deste período restam inúmeros vestígios dos quais se destaca o templo romano conhecido por ''Templo de Diana'', onde ficou a foto da praxe tirada curiosamente por um jogador do Lusitano, ele há cada uma... E foi aí que encontrámos um amigo barreirense "perdido" e que também iria assitir à partida, mas melhor que nós, porque já estava "atestado".
Depois de uma volta de turista pelo centro histórico da cidade, faltava agora dar com o outro centro, mas do prato.Já passava da uma e domingo é sinónimo de restaurantes cheios por aquelas bandas, mas lá demos com um em que a fila não era muito grande, o pior foi o tempo de espera. A empregada estava num daqueles dias "bem disposta", nem a quero ver como é de mau feitio... Enfim, lá comemos, bebemos, pagámos a conta e saímos de lá vivos.
Aproximava-se a passos largos a hora do jogo, e a máquina de 4 rodas teve de mostrar serviço e chegar rapidamente à Herdade da Silveira (e não ao Campo Estrela), porque a equipa sénior joga no novo complexo (agora só com uma bancada), onde a selecção estagiou antes de ir para a Alemanha aquando do Mundial de 2006. Já se ouvia o apito do árbitro e nós ainda à procura de lugar no magnífico parque do "Lisboa-Dakar", pelo menos ficou à sombra.
Na bancada, muitos adeptos do Barreirense que aproveitaram o dia, tal como nós vieram apoiar a equipa alvi-rubra. O jogo foi entretido, ainda deu para rir com algumas bocas dos vários "adjuntos" de Valter Costa e com o "tractor-maca" que deu umas voltinhas ao campo para gastar apenas "gasoile" (mais uma corrida, mais uma "viáje"), nunca chegou a levar nenhum atleta, porque quando chegava perto os jogadores ficavam bons. Só o guarda-redes local haveria de gostar do descanso, porque sempre que pegava na bola era cá uma lentidão... deve ser dos ares.
Já entardecia e refrescava na herdade com um empate que soube a pouco para o Barreirense, mas sempre foi melhor que perder. Era tempo de voltar... a noite já caia às 5 e tal da "tarde". Hora de verão, volta... estás perdoada!
Ler mais...