Finalmente chegou o dia pelo qual um grupo de maduros esperava há já algum tempo, e esse dia era tão só o da partida da nossa equipa de Juvenis para a Madeira que nós íamos acompanhar ou por outra também íamos acompanhar porque fora do período onde o jogo se disputaria teríamos muito tempo para desfrutar de um fim e semana diferente. A concentração para a equipa e também para nós já que iríamos utilizar o mesmo meio transporte para aeroporto estava prevista para as 13.40H e não é que estava toda a gente presente e ainda antes do horário e mais interessante ainda comentavam alguns jogadores que os habituais atrasados (crónicos) foram os primeiros a chegar desta vez eh eh começava bem a viagem com a boa disposição ao rubro.
Soou a partida ás 14.00 H para trás ficavam alguns familiares a dizer adeus aos seus meninos e cheios de vontade de vir também, agora o primeiro ponto de paragem era o aeroporto de Lisboa Terminal 2, mas antes de lá chegarmos tivemos mais um momento bastante divertido este passado dentro do autocarro que passo a contar-vos….como devem calcular não irei nunca utilizar o nome dos intervenientes, para quem ia na comitiva sabe de quem falamos para quem não ia se estiver atento adivinha…toda a rapaziada ia com conversas de ocasião “a martelar a cabeça aos sportinguistas após mais uma brilhante vitória da sua equipa na noite anterior 3 a 3 com o ultimo classificado” só um é que não pois estava muito atarefado atender os seus dois telemóveis ou era controlo operário ou era alugueres de campo enfim não tinha sossego…após ter recebido mais uma chamada para um aluguer resolveu ligar à esposa avisá-la do mesmo mas enganou-se no numero e ao aperceber-se que estava a falar com a pessoa errada soltou o seguinte comentário “ É pá não é contigo que quero falar vai mas é à merda” e desliga o telefone dá-se a gargalhada geral então ele é que se engana e o outro é que paga, bom amigos até ao final desta viagem esta frase foi repetida várias vezes por todos e teve sempre direito a uma grande gargalhada.
Chegados ao aeroporto foi fazer o check-in e ficar aguardar pela hora de saída do voo, para matar o tempo iam-se bebendo umas bejecas pagas a peso de oiro. O voo da nossa equipa saiu antes do nosso com uma diferença de 15` mas voltamos a encontrar-nos todos no aeroporto do Funchal após uma viagem tranquila mas a mesma não passou sem ter havido um episódio marcante nesta nossa viagem este relatado pelos atletas já que aconteceu com um dos seus companheiros que fazia a estreia em voos…para quem conhece o aeroporto do Funchal sabe que os passageiros habitualmente circulam na pista desde o avião até à gare ou vice versa e então era quando saiam do avião e já na pista houve um atleta que se lembrou que tinha deixado a mala no avião, voltou para trás numa enorme correria subiu as escadas pediu ás hospedeiras e estas acompanharam-no até ao seu lugar e verificaram logo que lá não estava nada, não satisfeito viu em todos os lugares e nada, começava então a mostrar sinais de ansiedade e uma hospedeira perguntou-lhe se ele por acaso não teria enviado a bagagem para o porão aquando do check-in ao que ele respondeu “não eu só coloquei no tapete mais nada” ….sem comentários….a partir daqui devem calcular a reacção dos colegas. Depois deste episódio seguiu a equipa num autocarro para a Residencial e nós nos carros que tínhamos antecipadamente alugado para melhor nos movimentarmos durante a estadia. O jantar como não podia deixar de ser teve que ter o prato tradicional da Ilha as célebres espetadas madeirenses, não sem antes se ter bebido a PONCHA da MADEIRA é uma bebida excelente é uma bebida típica Madeirense segundo dizem os mais velhos antigamente bebida para afugentar o frio daí a sua designação de “bebida para aquecer” sem dúvida ideal para começar a noite! Convém contudo não beber mais que duas senão entram em ebulição! Para quem não conhece ficam aqui os ingredientes: Aguardente de cana (pura), Mel de abelha e sumo de limão (quem não gostar de limão pode substituir por laranja ou maracujá) e não esquecer que tem que ter um caralhinho (é uma colher) mas se não tiverem podem usar uma colher de pau e friccionar com as mãos.
Eram já 23H quando terminamos o jantar era hora de dar um passeio pela marina para ajudar á digestão mas cá como lá as noites de sábado são noites de folia e não é que ao chegarmos á marina começamos a escutar música e algum movimento numa determinada zona e logicamente só por simples curiosidade deslocamo-nos até lá…ao chegarmos vimos que o BAR do SANTINHO local onde pelos vistos se reuniam as amigas da Dª Dolores estava em festa havia um grupo tocando e cantando e diga-se que o madeirense cantava muito bem (sem sotaque) enfim havia um ambiente simpático e agradável, resolvemos então beber uma cervejola e saiu a primeira rodada para os 10 maduros que haviam viajado do continente, diga-se de passagem que em boa hora chegamos pois a festa se estava animada mais animada ficou e estamos mesmo convencidos que houve um passa palavra entre as “the friends of Dolores” pois não paravam de chegar e todas queriam estar perto dos cantores, bailarinos e comediantes do continente, sim é verdade cantamos dançamos e contamos anedotas há e também continuaram a sair as rodadas de cerveja que para alguns em determinada altura começaram a ser de coca cola vai-se lá saber porquê. Eram 0?.?? H, quando resolvemos regressar á base não sem antes de recebermos um grande elogio da parte dos músicos pelo ambiente que tínhamos criado e uns vivas ao Barreirense e gente do Barreiro.
Aproveitamos para dormir á pressa pois havia um jogo para ir ver, e, se o campo ficava longe era só subir subir subir e aquilo ficava mesmo lá atrás do sol posto, mas chegamos 15`antes de começar a partida lá estávamos nós com os nossos cachecois e cornetas… de tudo foi a única coisa que não correu bem na viagem, mas em contrapartida vimos muito satisfeitos não só com a prestação dos nossos miúdos mas também com a certeza que temos ali futuro para o nosso clube. Após a partida fomos almoçar e passear pela ilha, havia que fazer tempo para o voo de regresso e esse era só ás 21H claro está que aproveitamos para tirar muitas fotos (para mais tarde recordar) bebemos mais umas cervejitas e desfrutamos essencialmente da companhia um dos outros. O regresso foi tranquilo chegamos todos bem a casa e agora já só pensamos quando é que será o próximo passeio.
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