Ponto de encontro: o mítico “café da prima”. Às onze da matina, pomo-nos à estrada. E foi num ápice que chegámos ao destino, mas antes, uma paragem por essa pitoresca aldeia chamada Santa Susana, a 15 km de Alcácer, onde nos esperava um delicioso pitéu, em companhia muito agradável.
O tempo estava óptimo para saborear uma apetitosa
açorda alentejana com o belo do bacalhau e do alho, sem esquecer os petiscos iniciais para aguçar o apetite.
Entre conversas animadas, com garfadas e bidóns de um líquido
translúcido no final do almoço, com direito a quadras e engano na porta
do wc, lá se passou este par de horas antes do jogo. Para a
sobremesa, uma ida à vizinha Barragem de Pego do Altar.
Dava-se o início da partida, a tarde em Alcácer estava agradável. Muitas
gentes do Barreiro a acompanhar a equipa, acredito que deva ter
sido das melhores casas com adeptos forasteiros, alguns mesmo fora do
recinto. O jogo começou de uma forma sonolenta para as nossas cores:
“Está tudo a dormir!”, gritava-se nas bancadas. Não foi pois com
estranheza que sofrêssemos o golo logo no início.
Mas no final da primeira parte conseguimos empatar, e na segunda etapa a
superioridade alvi-rubra foi notória. A explosão de alegria deu-se a
15 minutos do fim quando demos a reviravolta no marcador. Ainda houve
espaço para falhanços incríveis, dignos de irem parar ao YouTube. Mas no
final, a vitória foi nossa e isso é que conta.
No final do jogo, tempo para um convívio salutar com membros da claque
alcacerense. E um bem-haja pelo fair-play! Entardecia e arrefecia em
terras alentejanas. Era tempo de voltar ao Barreiro, com os 3 pontos
na bagagem, mas acima de tudo com boas recordações de um domingo bem
passado e que me soube tão bem, tal como a açorda.
Feliz Natal e um Ano Novo cheio de vitórias alvi-rubras!
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