Duas semanas passadas e regresso ao nosso diário do adepto que qualquer dia vai dar em livro, tantas são as histórias que já passámos a percorrer o país atrás da nossa equipa.
Desta feita e para enorme felicidade nossa foi um diário… de dois dias (vivó luxo) com os dois casalinhos a desafiarem o tempo instável que se fez sentir a caminho do fim-de-semana algarvio. Como tal, carro a arrebentar pelas costuras com muita gente a bordo: eu, a maria, o zé, a maria do zé, a chuva, o vento, o frio, ou seja, num carro de 5 lugares houve lotação esgotada mas para descanso nosso, nem a polícia reparou que ia tanta "gente" a caminho de Albufeira.
Para grande alegria destes adeptos barreirenses chegámos à Marina de Albufeira com um sol radioso e um calor na casa dos vintes de temperatura o que nos obrigou a deixar os casacões no carro, mas sem chegar ao nível dos "bifes" que se passeavam pela dita Marina de calções e manga curta.
Após um ligeiro passeio decidimos parar na "Tasca Portuguesa" restaurante em que ficámos a conhecer uma simpática Moldava, a Aliona (ela que me perdoe se não for assim que se escreve), que nos serviu um prato em forma de Estádio Olímpico e que teve a "pachorra" necessária para levar com o nosso amigo Zé que se fartou de meter com a moça. Claro que para a posteridade esse momento teve que ficar registado em foto com os dois bem agarradinhos mesmo com o olhar desconfiado da esposa do Zé e… do marido Portuga da Moldava. Mas pronto, a coisa terminou da melhor maneira e com desejos de um regresso à Tasca num futuro próximo.
Com o sol instalado em definitivo fomos até à praia da Oura onde um grupo de jovens jogava críquete ou algo do género, matando saudades do bom tempo antes de irmos conhecer o nosso Hotel que recomendo vivamente. Claro que a escolha do mesmo não foi inocente já que aliado ao bom preço (pelo menos nesta altura de época baixa porque na altura do Verão, Deus ma livre) tinha cá um jacuzzi… minha nossa. Era muita bolha junta...
Aproximava-se a hora da janta que não foi muito longe do Hotel, mas no regresso e quando pensávamos que iríamos ver calmamente o jogo da noite na TV do nosso campeonato, eis que surge "o verdadeiro artista", ou melhor, o animador de serviço que cantando em português, francês, ou mesmo alentejano… tentou animar a equipa de veteranos estrangeiros que bebiam mais do que nós os 4 juntos. O problema é que a espécie de dança junto ao palco podia ter corrido mal, pois a média de idades dos jovens passava largamente os 100 anos. Mesmo assim ainda entrámos no "caralhoque" e ainda se cantou uma alentejanada.
O dia, ou a noite, já ia longa e tínhamos que acordar cedo no dia seguinte, pois aguardávamos por mais dois reforços vindos de Alfa Pendular. Um abraço ao Canhoto e ao Aníbal Esteves. Não deixámos o Hotel, sem que antes tirássemos uma foto à nossa varanda, com o nosso cachecol lá colocado, para que todos pudessem ver que existem barreirenses em todo o lado. Digamos que é uma espécie de ideia à Scolari, mas mais modesto...
À hora de almoço fomos fintados pela equipa barreirense e o Restaurante Lima, local de culto aquando dos nossos jogos no Algarve foi substituído pelo Mirante (há que poupar uns euritos pois claro) até que, finalmente chegou a hora do jogo, em Almancil, uma partida presenciada ao vivo pelo nosso guarda-redes do Euro 2004, Ricardo.
O empate foi bom, o regresso a casa foi bom e o fim-de-semana foi ainda melhor. Quem puder aconselho vivamente a fazer estas escapadinhas, pois o que levamos desta vida são estes momentos de descontração e convívio. Por isso mesmo temos que garantir a manutenção a todo o custo, pois não me estou a ver para o ano, a fazer uma escapadinha, à Charneca da Caparica ou à Moita ou mesmo à Baixa da Banheira...
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