Os Juniores do F.C.Barreirense empataram, 2:2, no terreno do Amora após estarem a perder por 2:0 á entrada para o último quarto de hora.
Antes de mais dizer que se assistiu a um bom jogo de futebol entre duas equipas com qualidade e onde, infelizmente, o elo mais fraco foi o árbitro da partida que não esteve ao nível das formações.
Os dois primeiros da tabela defrontavam-se mas ficou á vista que as equipas tinham duas formas de atuar completamente distintas: o Amora, mesmo jogando em casa, jogou no erro do Barreirense enquanto que a equipa de João Nuno pegou na batuta desde o apito inicial e durante o primeiro quarto-de-hora desperdiçou três oportunidades claras de golo numa delas acabou num derrube sobre Balau dentro da área anulado incrivelmente pelo árbitro auxiliar com um fora-de-jogo inexistente.
Contra a corrente do jogo e no seu primeiro lance de ataque, André Amaral comete grande penalidade, indiscutível, e o Amora teve uma enorme oportunidade para se colocar em vantagem mas Rodrigo Coelho, o guardião barreirense defendeu o penalty. Só que, no minuto seguinte, na marcação de um ponta-pé-canto, Tomás Morais fez o primeiro golo para o Amora.
O ritmo acalmou um pouco até ao momento em que Gonçalo Santos assistiu António Maia que falhou o desvio á boca de baliza que daria o empate.
Na resposta o Amora esteve perto do 2:0 mas Rodrigo Coelho voltou a mostrar muita segurança.
Ao intervalo, o resultado não espelhava o que se havia passado na Medideira sendo o resultado mais justo o empate.
Na 2ªparte, o Amora colocou Rafael Delgado um extremo muito veloz que na primeira vez que pegou na bola obrigou Rodrigo Coelho a nova defesa. O Barreirense subia cada vez mais no terreno e permitiu muito espaço nas suas costas aproveitado por Alexandre Ramos que rematou ao lado.
Na resposta, foi o Barreirense quase a chegar ao empate com o defesa do Amora a tirar a bola em cima da linha de golo mas á segunda foi de vez e após driblar dois adversários Rafael Delgado chutou de longe e bateu o guardião barreirense fazendo o 2:0.
As coisas complicavam-se mas do banco vinha a confiança que ainda era possível mudar-se o rumo dos acontecimentos. A entrada de Hugo Caeiro, heroí na partida anterior com o Oeiras ao marcar o golo da vitória, foi decisiva, mais uma vez e poucos minutos depois reduziu para 2:1 fazendo renascer a esperança.
Mesmo com o técnico barreirense a ser expulso por uma situação caricata e que inclusive valeu o pedido de desculpas por parte do árbitro no final da partida, os alvi-rubros viram recompensados todo o seu esforço em cima do minuto 90 num golo dos irmãos Amaral: livre do Luis, cabeçada, imperial, de André para um grande golo. 2:2.
Apetece dizer que se o jogo demorasse mais uns minutos que o Barreirense chegaria á vitória e mesmo no último suspiro, António Maia acaba a pedir penalty após um lance em que acabou por dar apenas em pontapé-de-canto.
O Barreirense alinhou com:
Rodrigo Coelho; Diogo Cláudio (Luis Amaral ao int.), André Amaral (c), Guilherme Marques, Diogo Vilela, Rafael Bastos (Rodrigo Jacob aos 66´), Diogo Semedo, Sérgio Pereira (Hugo Caeiro aos 59´), Diogo Balau, Gonçalo Santos e António Maia
Não jogaram: Daniel Ferreira; Pedro Francisco, André Pestana e Leonardo Leiró
Treinador: João Nuno
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