Tanto caudal ofensivo merecia outro resultado
Hoje ficou demonstrado que não existe justiça no futebol senão vejamos: a equipa alvi-rubra durante toda a partida só teve um sentido que foi o do ataque (diga-se avassalador) conseguiu durante os 80 minutos de jogo ganhar 17 pontapés de canto (7+10), fez 27 remates (11+16), viu duas bolas embaterem no poste e ainda lhe foram espoliadas duas grandes penalidades e com tudo isto só conseguiu fazer 1 golo, podemos concluir com isto que algo falhou a nível da finalização mas que também houve uma grande dose de infelicidade. Levando-nos a ter que admitir que hoje se perderam 2 pontos.
Sabíamos que hoje não iríamos ter um jogo fácil íamos defrontar uma
equipa sedenta de pontos, no entanto moralizada com os últimos
resultados. Estávamos conscientes e preparamo-nos para isso mas o jogo
não teve um bom inicio para nós que nos vimos logo aos 2`em desvantagem e
mais uma vez com um erro repetitivo na nossa equipa falha de marcação
num lance de bola parada. Esta diversidade não afectou minimamente a
equipa que logo se balanceou no ataque na procura do golo da igualdade e
por várias vezes o poderia ter feito (11`, 16`20` e 30`) mas a sorte
não estava connosco, ainda durante o primeiro período do jogo vimos o
Sr. José Albino fazer vista grossa a um derrube pelas costas ao nosso
jogador Rui Godinho.
Chegado o intervalo vimos um balneário revoltado com tanta infelicidade,
a equipa jogava bem mas não conseguia, inspirou-se confiança à equipa e
fizeram-se duas alterações. Havia que arriscar e foi o que fizemos
retirou-se um defesa e um avançado, fazendo entrar dois avançados
frescos passando a jogar com quatro homens na frente.
A segunda parte ia dando mais do mesmo, uma equipa defendia e outra
tentava o golo mas sem sorte, aos 10`voltamos a ter uma bola no ferro
mas lá dentro nada, até que iam decorridos 16`Tiago Dias deu o melhor
seguimento a uma jogada iniciada pelo lado esquerdo que teve variação
para o flanco contrário onde ele apareceu e bem nas costas do defesa a
dizer que sim e fazer a bola beijar as redes adversárias, explosão de
alegria nas hostes Barreirenses já era merecido o golo. Reinicia-se a
partida e os nossos jovens lançam-se na procura do golo da vitória, até
aos 30` poder-se-á dizer que se alugava meio campo, aos 31`vimos de novo
o Sr. José Albino transformar uma grande penalidade num livre fora da
área, e a partir daqui houve uma tendência nítida de quebrar o ritmo de
jogo marcando-se falta e mais faltas a maior parte delas (parte a parte)
não existiram e particularmente foram marcadas algumas contra nós junto
á nossa área mas aí Filipe Candeias fez jus á sua qualidade e disse
presente. Soado o apito final o sentimento geral era de frustração, os
atletas estavam conscientes que tudo tinham feito para levar dali os
três pontos a entrega tinha sido total, atitude brilhante só a sorte não
quis nada connosco. Melhores dias virão.
Equipa arbitragem – Ao longo dos anos tenho visto o Sr. José Albino
fazer boas arbitragens mas hoje infelizmente não posso dizer o mesmo
pois acabou por ter influência no resultado final. Não sei se teve ou
não alguma influência no seu subconsciente o facto de estar apitar a
equipa da terra, quero acreditar que não e que foi só uma tarde menos
feliz. Agora isso sim temos que dizer que não faz sentido nenhum ser
nomeado um árbitro do Algarve aqui penso que a FPF não teve bom senso.
Hoje foram menos os adeptos que nos acompanharam até ao Algarve
(compreensível) mas aqueles que estiveram fizeram-se ouvir bem durante
todo o jogo, o nosso obrigado e não deixem de nos apoiar pois nós
saberemos agradecer-vos.
EQUIPA BARREIRENSE
Filipe Candeias, Gonçalo Honório, Marco Silva, Pedro Romão, Luis Miranda
(Ciro Costa 40`), Fábio Cunha, Diogo Pereira, Tiago Dias, Filipe Fialho
(cap), Rui Godinho (Bruno Pires 40`) e Henrique Moreira
Suplentes não utilizados
Rodolfo, Ruben Gomes, Diogo Mestre, Sabino e Carlos Silva
Directores
José Carrilho / Mário Santos
Treinador
José Meireles
Massagista
Joaquim Coelho




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