Campeonato Nacional de Juvenis - 2ªFase - Zona 3 - 2ªJornada: Nacional: 4 - BARREIRENSE: 3

110207nac-fcbResultado injusto mas por culpa própria

 

Num ambiente extremamente hostil, assistimos a uma bela partida de futebol, onde vimos da parte da nossa equipa muita entrega, querer, vontade e tristeza no final com o resultado obtido.

Voltamos a morrer na praia aliás como já tinha acontecido na partida anterior com o SLB voltamos a claudicar nos momentos finais da partida, no entanto não há nada apontar aos nossos atletas pois eles trabalharam até à exaustão, tiveram uma entrega total mas também não jogam sozinhos e tiveram do outro lado uma excelente equipa, muito bem organizada, com um excelente porte físico e com umas condições de trabalho de fazer inveja a muitas equipas da primeira liga.

Queremos também dizer e não servindo de desculpa,  que a partida disputou-se a 850m de altura e com um grau de humidade diferente onde logicamente os atletas provenientes do Continente sentem sempre dificuldades.

 

Entrou melhor o Barreirense na partida que logo aos 2` punha-se em vantagem com um golo de Henrique Moreira após excelente desmarcação de Filipe Fialho, pareciam bem encaminhadas as coisas para as cores alvi-rubras. A partir do nosso golo a equipa da casa tentou reagir e começou a pressionar o nosso sector defensivo quase sempre com iniciativas individuais do nº 7 Camacho, excelente jogador sem dúvida uma pérola desta equipa, todo o jogo passava por ele e Luis Miranda durante toda a primeira parte e Gonçalo Honório durante toda a segunda metade tiveram grandes dificuldades para o parar e viria mesmo a ser ele a conseguir o golo do empate aos 30`numa fuga pelo seu corredor direito chegou primeiro a bola que o nosso defesa e que o nosso guarda redes e rematou para a baliza deserta fazendo a igualdade.

 

Não se deixou afectar a nossa equipa pelo golo sofrido e manteve a mesma qualidade de jogo, com boa circulação de bola a ocupar bem os espaços e com excelentes jogadas tanto por um corredor como por outro ao primeiro toque e foi assim que aos 39`numa excelente jogada de entendimento entre Bruno Pires e Filipe Fialho este ultimo evita dois opositores e centra a bola rasteira para o coração da área onde aparece HM a desviar a bola mas esta caprichosamente vai embater no poste, mas a segunda vaga trazia Rui Godinho que autenticamente fuzilou o GR contrário e estava feito o segundo golo para a nossa equipa. Mas a festa durou pouco tempo pois o Nacional viria a conseguir de novo a igualdade mais uma vez na sequência de uma bola parada onde voltamos a não estar concentrados é algo que não conseguimos explicar, pois temos sido tão castigados em lances iguais a estes e continuamos a cair neles. Passavam 3`do tempo regulamentar a partida seguiu de pronto para intervalo.

 

Durante o intervalo havia algum descontentamento entre os atletas pela forma como tínhamos sofrido o golo, rapidamente voltaram à calma e de seguida houve a preocupação de mais uma vez os alertar para situações como estas e quando se saiu do balneário o grupo ia cheio de vontade de voltar a marcar e ganhar a partida.

A partida recomeçou com a mesma toada de ataque cá ataque lá mas acima de tudo com futebol muito bem praticado por ambas as partes, até que ao minuto 50` na marcação de um livre (mais uma bola parada) o Nacional viria a passar para a frente do marcador, a nossa defensiva ataca mal o lance e a bola só pára no fundo da baliza, chegamos mesmo a ter sensação que a bola não chega a tocar em ninguém. Mas ainda se fazia a festa pelo lado da equipa do Nacional e na sequência de um livre directo marcado superiormente por FF este coloca a bola no fundo da baliza do Nacional era desta feita a festa das hostes Barreirenses, e, se no banco é difícil viver alguns momentos das partidas, fazemos também um pouco da ideia daquilo que se passava naquele momento na  bancada onde se via golo de um lado golo do outro sem dúvida não há coração que aguente.

 

A partir da igualdade a três bolas a partida voltou a dividir-se a meio campo onde se começava a notar os efeitos da altura e calor em ambas as equipas, embora que de forma diferente enquanto que pelo lado do Nacional a quebra física deveria ter mais a ver com o calor já em relação aos nossos jovens tinha a ver com o estar fora do seu habitat natural o muito calor que se fazia sentir e altura a que estávamos a jogar. Foi então altura ideal para fazer alterações na equipa onde a preocupação foi dar sangue novo tanto no meio campo como nos corredores fazendo para isso entrar Fábio Cunha e Marco Silva e sem dúvida resultou pois a equipa soltou-se mais e passou a estar por cima. E quando tudo fazia prever que fossemos nós a chegar de novo á vantagem voltamos a claudicar em mais um momento de infelicidade defensiva e viríamos a sofrer um golo aqui contra a corrente do jogo. A partir daqui foi lutar contra o relógio faltavam 3`minutos para terminar a partida mais 5`que o árbitro concedeu de prolongamento mas onde se jogaram 2` situação que temos que aceitar como normal pois ao contrário seria igual, nada a fazer chegava o final da partida e mais uma vez saímos de um jogo com a certeza de termos feito o suficiente para merecer outro resultado.

 

71` momento da partida -  Ressalvamos este minuto porque numa jogada de iniciativa individual de FF evitou um adversário e foi para cima de outro já dentro da grande área passou-o e sofreu falta (um pontapé no pé que o desequilibrou) mas como não está no seu intimo atirar-se para o chão levou a jogada até ao fim, mas daí já não nada resultou. No final da partida Filipe Reis arbitro da partida dava os parabéns ao nosso Treinador e Capitão pelo comportamento e jogo em si e dizia ao mesmo tempo que se tens caído naquela jogada eu tinha que marcar grande penalidade e talvez tivesses ganho tu por 4 a 3, pois é Sr. FR no futebol a regra da Lei da Vantagem não é aplicada nas grandes penalidades (uma pequena grande mancha no excelente trabalho que fez).

 

Quanto aos nossos inseparáveis adeptos eles voltaram a não falhar e lá estiveram nas bancadas do complexo Desportivo Cristiano Ronaldo para eles o nosso muito obrigado.

 

Equipa de arbitragem - Filipe Reis e seus pares viajaram  do Porto e demonstraram que ainda há qualidade na arbitragem excelente actuação, nunca se deixaram intimidar pelo ambiente, pese embora a mancha de que já falamos em cima.

 

EQUIPA BARREIRENSE:

Filipe Candeias, Gonçalo Honório (Ciro Costa 78`), Carlos Silva, Pedro Romão, Luis Miranda, Rui Godinho (Marco Silva 70`), Diogo Pereira, Tiago Dias, Filipe Fialho (cap), Bruno Pires (Fábio Cunha 65`)  e Henrique Moreira

 

Suplentes não utilizados:

Ruben Gomes, Sabino Umbutara, Diogo Mestre e Gonçalo Correia

 

Directores:

José Carrilho / Mário Santos

 

Treinador:

José Meireles

 

Massagista:

Joaquim Coelho

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