3ª Jornada do Campeonato Nacional de Iniciados, série F. Jogo num campo em que o piso é relvado natural e devido à chuva da madrugada anterior o terreno estava notoriamente mais pesado que o habitual. Este que foi o terceiro jogo consecutivo fora, devido ao Campo da Verderena ainda não ter as condições para a realização de Jogos Oficiais. À partida este seria um jogo complicado e vindo de uma derrota por 5-1 frente ao Oeiras, muita gente temia o pior.
Talvez apenas 5% da população que se interessou por este jogo acreditava no máximo que conseguiríamos um empate, esse que já seria um resultado positivo e 95% das pessoas acreditariam numa derrota do Barreirense, muito provavelmente com números bem redondos. Fazendo um contra ponto com o que acabámos de dizer, no início do jogo as 95% das pessoas pareciam estar certas. Os visitantes não entraram concentrados no seu todo e aos 6 min, na única falha defensiva do jogo, o Sporting iria inaugurar o marcador, esse mesmo que injustamente nunca mais se iria alterar até ao final da partida.
A partir daqui, os jovens alvi-rubros equilibraram a partida. O Sporting fazia um jogo de mais posse de bola e mais circulação, como é natural numa equipa dita "grande", mas até ao final da 1ª parte não conseguiu uma jogada de perigo. O Barreirense encaixou bem no jogo táctico dos da casa, percebeu a maioria das manobras ofensivas dos contrários e bloqueou todas as tentativas de um avolumar de resultado. Ao intervalo procederam-se a três alterações, entrando na contenda Raúl Junior, Renato Pinto e Tomás Melo.
Na segunda parte, com as alterações promovidas a equipa cresceu. Foi crescendo ao logo do encontro e ao final do jogo criou no minimo um sobressalto enorme. Mas já lá vamos a esse facto. Antes disso, podemos afirmar que os alvi-rubros começaram a conseguir trocar mais bola, fazer transições mais rápidas sem nunca descurar o aspecto defensivo sólido que após o golo sofrido a equipa demonstrou. No decorrer da segunda parte entrou André Rocha para refresco do conjunto. E agora vamos relatar o caso do jogo: à passagem do minuto 55, Tomás Melo ganhando uma bola mais ou menos dividida (dizemos dividida, pois é a única forma do árbitro marcar falta num lance destes, pois Tomás Melo ainda iria a meio metro do defesa contrário), iria isolar-se perante o Guarda Redes contrário, mas de repente ouviu-se o apito do árbitro para incrédulo de todos os que estavam a ver o encontro. É incrivel como até a este nível os "grandes" têm vantagens destas.
Agora indo ao facto real, o defesa do
Sporting ao tentar cortar a bola, escorrega e cai. Não foi mais nada do
que isto, mas enfim, é a arbitragem que temos. O Barreirense continuou a
acreditar que seria capaz de empatar, e ao minuto 70+3, Tomás Melo numa
boa jogada individual, cruzou para o segundo poste, chegando Raúl
Junior um pouco atrasado para o encosto final que ditaria o 1-1.
Final do jogo, 1-0 para os da casa, num resultado que achamos
injusto pela garra e organização que a equipa Barreirense demonstrou.
Nota para a arbitragem que a nosso ver, prejudicou os visitantes,
tendo anulado um lance perfeitamente legal que poderia dar o 1-1 e na
segunda parte todos os lances mais duvidosos cairam sempre para o mesmo
lado. Pena, para uma arbitragem que na primeira parte tinha sido
imaculada. Desejamos as maiores felicidades para este trio de arbitragem
para que no futuro tenha mais bom senso, pois nem nos deixaram jogar
com as nossas bolas de jogo, pois pretensamente tinham pressão a menos
do que o oficial.
Ficha de Jogo:
Equipa Inicial - Ricardo Ramos, Igor Cabral, Tiago Fortuna,
Tiago Miranda, Gonçalo Silva, Pedro Silva, Bruno Cecilio (c), Tomás
Duarte, Martim Mira, Frederico Silva, Álvaro Amado
Entraram - Renato Pinto, Raul Junior, Tomas Melo, André Rocha
Não entraram - Diogo Brito, Filipe Lucas, Filipe Brizida
Equipa Técnica - Luis Silva (T.Prin), Bruno Esteves (T.Adj) e Gonçalo Lopes (T GR)
Directores - Antonio Brizida e Paulo Nunes
Massagista - Joaquim Coelho
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