Foi mais forte o medo de perder que a
vontade de ganhar
Mais um jogo passou e o
objectivo mais perto ficou. O empate em Almansil levou a que o
apuramento para a fase de subida seja uma mera formalidade até
porque com 5 pontos de vantagem sobre os 6ºs
classificados e com 6 pontos em jogo nas duas jornadas que
faltam só uma catástrofe poderia evitar o apuramento.
Por outro lado, o 2ºposto ficou mais próximo estando
agora a apenas um ponto de distância do Beira Mar de Monte
Gordo que voltou ao local do crime da semana passada para perder
novamente, desta vez saindo derrotado no último minuto de
jogo.
Perante uma boa equipa que no entanto tem vindo a perder gás no campeonato, o Barreirense voltou a enfrentar o temido piso sintético que como se sabe não é propriamente o tipo de piso preferido pelos alvi-rubros mas que também não tem sido muito amigo dos próprios donos do terreno já que não conseguem vencer em casa deste o dia 11 Novembro do ano passado (quase 5 meses).
Apresentando um onze onde a novidade era
a troca de Lula por André Silva, isto porque Lula não
se encontrava nas melhores condições físicas, os
alvi-rubros foram os donos da bola nos primeiros 15/20 minutos de
jogo, detendo a iniciativa atacante e mostrando ao adversário
que mesmo naquele piso o Barreirense consegue explanar o seu futebol.
Por duas vezes o guarda-redes Telmo negou as intenções
aos homens de Valter Costa que nessa altura do desafio conseguia
fazer um jogo apoiado pelos flancos que permitiu fazer alguns
cruzamentos que poderia ter tido outro resultado. Primeiro foi Vasco
Campos a testar o seu pé canhão que tão bons
resultados tinha dado no último jogo e pouco depois foi João
Batista que arrancou pela direita, tirou dois adversários do
caminho e disparou para intervenção difícil
do guarda-redes algarvio.
O Almansilense entrou com
receio e depois de ter conseguido passar incólume este período
de jogo conseguiu equilibrar a contenta, pressionou mais o
Barreirense, tentou fazer um tipo de futebol mais adequado a
este piso recorrendo ao futebol directo mas sem que isso queira
dizer que tenha criado situações de perigo para a
baliza de Valter que teve uma tarde tranquila.
Com mais luta
do que técnica o desafio foi decorrendo longe das balizas como
que a demonstrar que ambos os conjuntos estavam satisfeitos com o
nulo.
Na 2ªparte, embora com um melhor reinício
do Almansilense que durou sensivelmente 10 minutos onde o futebol
directo algarvio voltou a imperar, houve mais do mesmo, ou
seja, ambos os conjuntos pouco arriscaram, tentaram mais jogar
no erro do adversário que tentar procurar o golo
por iniciativa atacante e assim sendo quem agradeceu foram
os guarda-redes que não tiveram muito trabalho pela frente.
Valter Costa tirou então Brito (que foi bem vigiado pelo alto
central algarvio que o marcava) e colocou Fábio Meireles.
Pedro Saianda também entrou mas para o lugar de André
Silva na tentativa de aproveitar o poder físico do avançado
alvi-rubro. Infelizmente as substituições não
deram resultado. Nos segundos 45 minutos, merece destaque,
apenas, um cruzamento dos homens da casa que Valter deteve com
alguma dificuldade e uma arrancada de Vasco Campos que conseguiu
isolar-se mas adiantou ligeiramente a bola perdendo óptima
chance para atingir as redes algarvias. No final dos 90 minutos o 0-0
demonstrava o justiça no placard.
Num jogo marcado
pelo muito vento, a arbitragem de João Constantino de Beja,
foi tranquila como o jogo. Aliás, os jogadores também
não complicaram e basta verificar que do bolso do árbitro
não saiu qualquer cartão. Quando assim é, está
tudo dito.
Ficha do jogo:
Estádio:
Municipal de Almancil
Árbitro: João
Constantino (Beja)
O
Barreirense alinhou com: Valter; Rolo, Mário, Gilson
e João Filipe; Casagrande, Carioca (cap.), Vasco Campos, João
Batista e André Silva (Pedro Saianda aos 72´);
Brito (Fábio Meireles aos 63´)
Não
jogaram: Diogo, Lula, Fábio, André Dias e
Filipe Muendo
Amarelos: Não houve
Treinador:
Valter Costa
Ao intervalo: 0-0
Final: 0-0
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