Três meses depois, nova derrota fora de casa
Foi por pouco, muito pouco mesmo, que o Barreirense não pontuou pelo 8ºjogo consecutivo. Um golo de Nuno Gaio, a 4 minutos do fim, impediu que tal sucedesse.
Para esta difícil deslocação a Évora, Duka reservou algumas surpresas no onze inicial: assim, com André Cansado lesionado, o outro André, o Silva, teve que se adaptar á lateral-esquerda, uma posição que não é totalmente desconhecida para ele, já que chegou a actuar nesse lugar um ou outro jogo na época passada. Fabinho, Sandro e Bruno foram as outras novidades na equipa titular.
Assistiu-se a uma primeira parte sem grandes motivos de interesse, com o ritmo de jogo a ser demasiado lento para poder proporcionar as oportunidades de golo necessárias para animar o pouco público presente.
O Juventude, constituído por jogadores muito experientes e cujo objectivo passa, claramente, por mais do que uma simples presença nos 6 primeiros no final da temporada, nunca conseguiu desarmadilhar a teia que Duka criou para este jogo baseado num irrepreensível posicionamento em campo dos seus jogadores que baralhou, por completo, a equipa alentejana.
Não estranhou, pois, que a melhor situação desta primeira parte fosse para o lado Barreirense que, com jogadores muito móveis no ataque, mostrou ao Juventude que a qualquer momento poderia tirar um coelho da cartola, ou seja, chegar com perigo á baliza de Cuca. Sandro foi o autor da situação de maior calafrio quando um remate forte encontrou pela frente o guarda-redes alentejano que sacudiu para canto com dificuldade. Do lado dos da casa, apenas um livre de Ruben se pode assimilar a algo parecido com um lance de algum perigo.
Para a etapa complementar, as coisas foram ligeiramente diferentes. O Juventude entrou melhor, conseguiu circular melhor a bola e começou a criar maiores dificuldades aos alvi-rubros. Não surpreendeu que começassem a surgir as oportunidades de golo, primeiro com Cisse e Dieng, na mesma jogada, a falharem por um triz, aos 60 minutos de jogo, para aos 70 minutos ser a vez de Márcio Madeira desperdiçar nova chance que Valter negou. Aliás, Valter foi mesmo um dos melhores em campo sendo um dos principais responsáveis pelo empate até aquela altura.
Após um ameaço de Nuno Gaio, num cabeceamento, o jogador que já actuou com as nossas cores, acabaria por fazer o golo da vitória da sua equipa, aos 86 minutos, num livre lateral apontado por Márcio Madeira e onde após grande confusão na área, o avançado alentejano acabou por ser mais expedito que todos e fez o golo para a sua equipa.
Já nos descontos, o Barreirense quase estragava a festa alentejana na sequência de um pontapé de canto, mas estava escrito que 3 meses depois, os alvi-rubros voltariam a perder um jogo fora de casa.
Boa arbitragem de João Mendes, de Santarém.
Ficha do jogo:
Estádio: Sanches de Miranda, em Évora
Tempo: Sol
Terreno de jogo: Irregular
Árbitro: João Mendes (Santarém)
Juv.Évora: Cuca; Paulo Letras (c), Paulo Martins, Cainó e Nelson Silva; Cisse, Dieng (Filipe Abrantes), Costinha (Nuno Gaio) e Luis Barreiros (Zézinho); Ruben e Márcio Madeira
Golo: Nuno Gaio (86´)
Barreirense: Valter; Rolo (c), Mário, Mauro e André Silva; Fabinho, Sandro (Júlio), João Filipe, Bruno (Carlitos) e Diogo Almeida (Sampaio); Brito
Cartão Vermelho: André Silva (acumulação de amarelos aos 89 minutos)
Não jogaram: Diogo, Bandeira, Célio e Miguel
Treinador: Duka
Treinador: Carlos Fernandes
Ao intervalo: 0-0
Final: 1-0
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