Jogo emotivo de resultado certo
As coisas ficaram mais difíceis, a margem de erro ficou menor, mas uma coisa é certa: Tudo é possível ainda.
Para a difícil deslocação a Évora, o Barreirense procurava relançar-se pela luta do 1º lugar desta série liderada, precisamente, pelo Lusitano de Évora.
Demorou a entrar em jogo a equipa de Duka, que viu os alentejanos começarem melhor. O primeiro quarto-de-hora mostrou um Lusitano mais afoito no ataque merecendo destaque uma jogada de Sebastien, pela esquerda, aos 9 minutos rematando ao lado e duas boas situações de Mesquita, aos 14 e 17 minutos.
Aos poucos o Barreirense assentou o jogo e mostrou que estava ali para discutir o resultado de igual para igual. Patrick assustou pela primeira vez a defesa da casa pouco depois do quarto-de-hora num remate à meia-volta que Nuno Laurentino susteve com dificuldade para pouco depois Brito esgueirar-se pela esquerda e ao cruzar para o centro da área viu o defesa Bravo retirar o pão da boca a Patrick, aliviando o perigo eminente para a baliza de Nuno Laurentino.
Mas esta melhoria dos alvi-rubros traduziu-se no marcador à passagem do 25º minuto. João Filipe entrou pelo meio da defesa alentejana e perante o guarda-redes Nuno Laurentino rematou ao ângulo superior direito e colocou o Barreirense em vantagem.
Não demorou muito a reacção dos alentejanos que 8 minutos depois empataram por intermédio de Hélio.
Após o intervalo o jogo continuou emotivo e com oportunidades de parte a parte. O primeiro sinal foi dado por Célio, na marcação de um livre, saindo o esférico com muita força, ás malhas laterais, mas com muito perigo para o guarda-redes alentejano.
Manuel do Carmo respondeu num remate à meia-volta, ele que aos 66 minutos, voltou a incomodar a baliza de Valter num novo remate que saiu perto da barra numa altura em que Duka aproveitou para fazer a primeira substituição no jogo lançando André Silva para o lugar de Patrick.
As emoções fortes, no entanto, estavam guardadas para os últimos minutos. Aos 84 minutos, foi Hélio que à meia-volta tirou tinta à baliza do guardião Valter, mas o Barreirense não ficou atrás e Mauro, aos 90 e 94 minutos teve o golo da vitória na cabeça. Primeiro com a bola a sair muito perto da baliza alentejana e depois, na melhor oportunidade de golo desta 2ª parte, em novo canto, o central subiu novamente à área e cabeceando ao 2º poste viu o central Robson substituir o seu guarda-redes Nuno Laurentino e tirar a bola, em voo, sobre a linha de golo num lance de incrível azar para as hostes barreirenses. Mais uma vez faltou a estrelinha da sorte num lance que seria determinante para o desfecho do desafio.
O treinador Paulo Sousa, do Lusitano, aproveitou para fazer a última substituição a seguir a este lance, isto depois de ter começado a mexer na equipa aos 86 minutos.
Quanto à arbitragem de Pedro Silva, de Lisboa, não teve uma vida fácil principalmente na 2ª parte onde surgiu diversas picardias entre os jogadores embora no cômputo geral não tenha tido influência no resultado.
Estádio: Herdade da Silveira, em Évora
Árbitro: Pedro Silva, Lisboa
Lus.Évora: Nuno Laurentino; Nelson, Robson, Serra e Bravo; Jaime Seidi, Luis Curado (depois Vasco Carreiro), Mesquita (depois Tornike) e Hélio; Manuel do Carmo e Sebastien (depois Vasco Sobral)
Treinador: Paulo Sousa
Barreirense: Valter; Rolo, Mário, Mauro e Cansado; Sampaio, Sandro (depois Filipe Muendo), Célio (depois Diogo Almeida) e João Filipe; Patrick (depois André Silva) e Brito
Não jogaram: Diogo, Fabinho, Miguel e Júlio
Treinador: Duka
Ao intervalo: 1-1
No final: 1-1
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