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Destino traçado
 
A quarta derrota desta temporada nos quatro jogos que fizemos com o Quarteirense traçou o nosso destino. Sabia-se que para começar bem esta fase de manutenção/descidas era fundamental vencer na 1ª jornada em "casa" o nosso adversário de hoje. Ao perder esse desafio e com três jogos fora seguidos??, sabíamos as dificuldades que iríamos passar ainda para mais sendo o Barreirense uma equipa que se deu sempre melhor contra equipas teoricamente mais fortes do que propriamente contra equipas que não gostavam de assumir o jogo.

 A verdade é dura e crua. Por muitas contas que se possam fazer, o mais certo será a nossa descida de divisão, a 3ª descida em 4 temporadas.
 E para este destino fica ligado, como se disse, o Quarteirense, que já havia despedido o nosso ex-treinador Valter Costa - na 1ª volta da 1ª fase do campeonato depois de vencerem-nos por 3-0 - e o facto de nos 4 quatro jogos não termos feito um único golo aos algarvios, transformou o Quarteirense na nossa besta negra.

 Para quem precisava vencer, sofrer um golo logo aos 8 minutos não podia significar um bom pronúncio ainda para mais depois de tudo o que se disse anteriormente. Moki foi o autor do tento que sentenciou a nosso destino após um mau corte da nossa defesa que colocou a bola num adversário junto à linha de fundo e que cruzando rasteiro e atrasado permitiu o disparo ao ângulo superior direito da baliza de Valter.
 Na verdade, este golo não espevitou a equipa, antes pelo contrário. A primeira meia-hora foi do adversário que aproveitou o natural nervosismo barreirense para controlar a partida a seu belo prazer. Apenas no último quarto-de-hora se viram as camisolas alvi-rubras assumirem o jogo empurrando o adversário para o seu meio-campo mas sem resultados práticos.

 Entrou melhor a nossa equipa no 2º tempo conquistando 4 pontapés-de-canto em 10 minutos tendo em dois deles estado perto do empate mas foi o Quarteirense, a actuar em contra-ataque, que quase chegava ao 2º golo, primeiro num cabeceamento ao poste e depois noutro cabeceamento, aos 61 minutos, do autor do golo, Moki, que saiu muito perto da baliza de Valter.
 Respondeu o Barreirense num bom passe de Célio para Brito mas o jovem avançado, em boa posição, rematou fraco para as mãos de Miguel.

 Á medida que o tempo decorria as coisas ficavam cada vez mais difíceis com o Quarteirense a não permitir grandes veleidades ao Barreirense que desesperadamente tentava chegar, mas não da melhor maneira, ás redes dos da casa. Os algarvios fechavam todos os caminhos para sua baliza e exploravam o que sempre fizeram nos nossos jogos: o contra-ataque. 
 Para complicar ainda mais, João Filipe viu o cartão vermelho directo e terminou, assim, a época mais cedo. Protestos com o árbitro auxiliar esteve na origem da expulsão.
 De referir que a arbitragem esteve em bom nível, num jogo em que os jogadores também não complicaram.
 
O Barreirense alinhou com:
 
Valter; Rolo, Mário, Mauro e Cansado; Sampaio, João Filipe e Célio (depois Diogo Almeida); Patrick (depois André Silva), Brito e Júlio
 
Não jogaram: Diogo, Fabinho, Guerra, Filipe Muendo e Miguel