Twitter

Assim é difícil ganhar jogos

O Barreirense continua a facilitar e enquanto assim for irá ter muitas dificuldades para vencer os seus jogos. Hoje assistiu-se a um vendaval do oportunidades falhadas, especialmente na 1ªparte quando jogou a favor do vento, e por incrível que pareça só não perdeu o jogo, no último minuto, porque Hugo falhou na cara de Carlos Soares de forma incrível.
No jogo anterior o Barreirense facilitou na defesa, hoje foi a vez do ataque perder chances que, a serem concretizadas, dariam em goleada. De facto, por várias vezes o guarda-redes do Rosarense evitou o golo e foi adiando aquilo que parecia inadiável.

Se durante o primeiro quarto-de-hora as equipas ainda se equivaleram, a partir daí os alvi-rubros mostraram-se superiores e empurraram o adversário para a sua área. Varela isolou-se pela direita e colocou à prova o nº1 do Marítimo, num contra-ataque que terminou num alivio para canto, aos 20 minutos. Entre os 23 e os 25 minutos, o Barreirense tem 3 chances claras para marcar: Pedro Pereira foi protagonista das duas primeiras num remate a rasar o poste direito e depois aproveitando o vento para rematar com muita força para a defesa, muito difícil de Pedro Chusso. Na última das três ocasiões, Varela aparece novamente desmarcado pela direita, remata, Pedro Chusso defende para os pés de Rossano que dá a Vasco que remata para grande defesa do nº1 junto ao seu poste direito. Mais escandaloso ainda foi o lance aos 38 minutos quando uma jogada de envolvimento dos alvi-rubros colocou o esférico em Cláudio que, após ter tirado um defesa do caminho, rematou na cara do guarda-redes com tudo para marcar mas a bola saiu, incrivelmente, ao lado. Foi, quase, um penalty em movimento.
Mas ainda não acabou, pois aos 42 minutos, Rossano marca um canto, a bola faz um arco enorme e vai ter com Varela, ao 2ºposte, mas mesmo sem guarda-redes na baliza, o cabeceamento saiu por cima. A finalizar, o mesmo Rossano cruzou para a área e Júlio, com o seu pior pé, rematou, na zona da meia-lua, mas com o mesmo sucesso de todas as outras tentativas: para fora.
 
Vieram os golos, os cartões e as reviravoltas
 
A 2ªparte trouxe duas equipas diferentes no sentido de que nas oportunidades que tiveram marcaram. Logo aos 48 minutos, na primeira vez que o adversário chutou à baliza marcou. Canto da direita e Vasco, no meio da confusão, rematou para golo. Depois de tanto desperdício na 1ªparte, o Rosarense mostrou como se faz.
A eficácia não queria nada connosco, definitivamente, e isso ficou patente no lance mais caricato do jogo, aos 68 minutos: O lance é quase indescritível e para se ter uma ideia, por 4!! vezes a bola foi tirada do risco de golo, após 4 remates de jogadores alvi-rubros que tentaram, com a cabeça e com os pés, tudo e mais alguma coisa, mas quem se ficou a rir foi Pedro Chusso que, sem saber como, viu a bola ir parar-lhe ás mãos após tamanho desperdício
Aos 72 minutos o central Bakary, lesionado, deu o seu lugar a Gonçalo que na primeira vez que tocou na bola fez penalty, após corte com a mão na grande área. Vasco Campos encarregou-se da marcação e empatou o jogo.
Passaram-se mais 11 minutos quando um grande passe de Pedro Pereira colocou a bola em Vasco Campos, que controlou e rematou para o 1-2. Estava feita justiça no marcador embora os jogadores do Rosarense tenham alegado que o capitão alvi-rubro tenha dominado a bola com a mão antes de rematar.
Quanto tudo parecia decidido, o Marítimo Rosarense faz o seu 2ºremate á baliza, após um passe para as costas da defesa alvi-rubra, e Hugo rematou, cruzado, para o empate. Simples e eficaz.
A penalização só não foi ainda maior, porque, como havíamos dito no início da crónica, o mesmo Hugo falhou, escandalosamente, o 3-2 só com Carlos Soares pela frente, logo a seguir ao golo.
Relativamente à arbitragem, pensamos que tenha exagerado na amostragem dos cartões amarelos a alguns jogadores do Marítimo Rosarense. Na grande penalidade não nos foi possível ver se a bola é cortada ou não com a mão pois estavam muitos jogadores á nossa frente. O jogo não foi fácil de dirigir mas também não justificou tantas penalizações disciplinares.
 
Ficha do jogo:
 
Campo: Quinta da Carvalheira, na Vinha das Pedras, Alhos Vedros (O campo do Marítimo Rosarense está em fase de arrelvamento)
Piso: Pelado
Árbitro: Micael Rechena
Árbitros auxiliares: Nuno Branquinho e Mónica Salvador
Tempo: Muito vento e frio

Marítimo Rosarense: Pedro Chusso; Bakary (Gonçalo aos 72´), Rodrigo (c), Vasco, André Matos, Pedro Borges (Hugo aos 60'), Ivo, Serginho, Marcos, Dany e Cajó (Tiago aos 62´) 
 
Não jogaram: ?
 
Treinador: Zézinho
Treinador-Adjunto: ?
 
Cartões Amarelos: Cajó  (35´), André Matos (38´), Serginho (52´), Vasco (53´), Bakary (59´), Gonçalo (72´), Marcos (73´), Rodrigo (83´) e Tiago (90´+2´)    
Golos: Vasco (48´) e Hugo (86´)
   
Barreirense: Carlos Soares; Miguel Gomes, Valter, Luis Pereira e Rossano; João Nuno (Valdo aos 76´), Claudio e Pedro Pereira (Jorge Palma aos 88´); Varela, Vasco Campos (c) e Júlio 
 
Não jogaram: Diogo, Jorge Mendes, Gilberto e Wilson

Treinador: Duka
Treinador-Adjunto: João Renato
 
Cartões Amarelos: Claúdio (61´) e Jorge Palma (90´+6´) 
Golos: Vasco Campos (72´gp e 83´) 

Ao intervalo: 0-0
No final: 2-2