Salvaram-se os 3 pontos
Num jogo demasiado insonso, valeu o golo de Rossano, à entrada para o intervalo, que acabou por desbloquear o super-povoamento defensivo dos forasteiros.
Na verdade, este jogo foi demasiado mau para as responsabilidades de um Barreirense que podia e devia ter feito melhor, perante uma equipa que ocupa a última posição e que procura conquistar pontos para evitar a manutenção.
Perante um equilíbrio enervante, a primeira oportunidade, digna desse nome, teve lugar só aos 24 minutos quando André Silva apareceu desmarcado na área mas perdeu o sentido posicional e desperdiçou uma rara chance de golo.
O próximo lance de destaque, acabou por ser decisivo no encontro e esse foi o minuto 42, altura em que uma transição rápida feita pelo ataque barreirense, levou a um passe de Cláudio para Rossano que, sem outras soluções, optou por rematar, descaído pela esquerda, rasteiro, para o poste mais longe batendo o guarda-redes Pedro Chusso.
Com a bola a ser reposta no grande circulo, aconteceu o lance mais caricato do jogo quando José Carlos encontrava-se fora da baliza a falar com um colega e só não foi surpreendido porque o remate do meio-campo saiu pouco por cima da baliza.
No último lance da 1ªparte, os visitantes beneficiaram de um livre na meia-lua e não fosse a defesa a punhos de José Carlos e Marques podia ter festejado o empate.
2ªparte pachorrenta
A etapa complementar foi em tudo idêntica à primeira com o jogo a ser disputado a um ritmo lento e de forma algo atabalhoada. Mesmo assim, foram sempre os homens de Duka que estiveram mais perto do 2-0 do que o Marítimo Rosarense do empate.
Aos 55 minutos, Varela surgiu isolado pela meia-direita mas o seu remate saiu ao lado mas, no minuto seguinte, foi o Rosarense a ter a sua oportunidade num livre que Marques não aproveitou quando estava sem marcação.
Apesar da superioridade técnica, o Barreirense não matava o jogo e colocava-se à mercê de num lance fortuito sofrer o golo do empate. Foi o que sucedeu ao minuto 65 num pontapé-de-canto de Serginho que quase dava em auto-golo.
Três minutos, o 70 e o 73, foram o período de tempo em que Amadeu podia ter arrumado com a questão mas primeiro o guarda-redes Pedro Chusso e depois o remate torto do nº9 não fizeram com que o resultado sofresse alteração.
O mesmo Amadeu confirmou o seu dia-não já nos últimos 10 minutos do encontro, após assistência de Rossano que o ponta-de-lança caboverdeano não deu o melhor seguimento.
Já muito perto do final, Serginho embrulha-se na área barreirense e acaba no chão reclamando grande penalidade mas a arbitra da partida, Vera Marcelo, após consulta com o seu auxiliar acabou por amarelar o avançado forasteiro, por simulação.
Nota final para a expulsão de Marques, por palavras.
Boa arbitragem com a dúvida no lance da suposta grande penalidade.
Ficha do jogo:
Campo: António Xavier de Lima, na Quinta do Conde
Piso: Sintético
Árbitro: Vera Marcelo
Tempo: Sol com algum vento
Barreirense: José Carlos; André Cansado (Varela aos 44´), Valter, David Martins (c) e Miguel Gomes; Sampaio, Cláudio (Jorge Palma aos 78´) e Pedro Pereira (João Nuno ao int.); Rossano, André Silva e Amadeu
Não jogaram: Carlos Soares, Gilberto e Valdo
Treinador: Duka
Cartões Amarelos: Pedro Pereira (45´)
Golo: Rossano (42´)
Marítimo Rosarense: Pedro Chusso; Mendes, Bakary, Gonçalo (Daniel ao int.), André (c) (Nuno aos 86´), Ivo (Borges ao int.), Hugo, Vasco (Capitão a partir dos 86´), Marques, Serginho e Admir
Não jogaram: Eduardo e Sérgio
Treinador: Mota
Cartões Amarelos: Gonçalo (21´), Marques (55´e 88´), Vasco (60´) e Serginho (87´)
Cartão Vermelho: Marques (88´)
Golos: -
Ao intervalo: 1-0
No final: 0-0
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