Só de penalty se furaram as defesas
Embora emotivo, foi um jogo "fechado" e sem grandes oportunidades de golo. O empate a um premeia o empenho e atitude de ambos os conjuntos que deixaram tudo no relvado da Quinta do Anjo.
O equilíbrio foi a nota dominante já que ambos os conjuntos tiveram dificuldades em desmontar as organizações defensivas do seu adversário. Por isso mesmo, os lances de bola parada tiveram grande peso nesta partida e foi desse modo que surgiram todas as grandes oportunidades para fazer funcionar o marcador.
Aos 13 minutos, num livre descaído pela direita do ataque do Sintrense, Rodrigo atirou em balão, com a bola a ir ter com a barra. Foi o primeiro e único sinal de perigo no jogo até ao minuto 33, altura em que o irrequieto Carlitos conseguiu ganhar a linha de fundo e acabou por ser derrubado por David Martins já na grande área. Cacito aproveitou o penalty para inaugurar o marcador sem que nada o justificasse.
A perder, o Barreirense apenas conseguiu responder na saída para o intervalo num livre de Nuno Dias para David Martins que acabou por devolver ao mesmo Nuno Dias e este cruzou para o desvio à boca da baliza, de Sérgio Canas que viu o guarda-redes Hugo defender para canto numa enorme chance de golo.
No reatamento do jogo, foi o Sintrense que esteve perto do segundo golo num canto de Rodrigo desviado ao primeiro poste por Vitor Gomes de cabeça, acabando a bola por cruzar toda a baliza barreirense saindo pela linha de fundo.
A reposta surgiu apenas dois minutos depois, aos 49, quando o central Pedro Marques falhou um corte num cruzamento para a sua área acabando por jogar a bola com a mão na sua área. Penalty!! Na cobrança, Vasco Firmino não deu hipóteses e restabeleceu a igualdade.
Daí para a frente, o desafio foi sempre muito movimentado mas continuaram a faltar as finalizações em condições de alvejar as redes adversárias.
Ambos os treinadores jogaram todos os seus trunfos, todos sem efeitos práticos, e apenas num erro do árbitro madeirense, Roberto Rebelo, é que o jogo quase dava em vitória para os forasteiros: numa bola cortada pela defesa barreirense para Daniel Vital, o juiz da partida assinalou, mal, livre indirecto na grande área alvi-rubra e com a barreira em cima da linha de golo, Ighor, rematou contra a muralha e assim perdeu uma oportunidade de ouro caída do céu aos 92 minutos.
Resultado justo.
Ficha do jogo:
Campo: Leonel Martins, na Quinta do Anjo
Piso: Sintético
Árbitro: Roberto Rebelo (Lisboa)
Árbitros Auxiliares: João Freitas e Manuel Gonçalves
Tempo: Sol, embora com algumas nuvens, e frio
Barreirense: Daniel Vital; André Cansado, Bruno Costa, Valter, Bailão, David Martins (c), Sérgio Canas, David Pinto, Nuno Dias, Vasco Firmino e Amadeu
Suplentes: Rúben Furtado; Lampreia, Ivan Tavares, João Nuno, João Pais, João Racha e Dieb
Cartões Amarelos: Bailão (33´), Bruno Costa (51´) e André Cansado (79´)
Substituições: Nuno Dias por Dieb (62´), David Pinto por João Nuno (73´) e Sérgio Canas por Ivan Tavares (80´)
Golo: Vasco Firmino (50´de g.p.)
Treinador: Duka
Treinador-Adjunto: João Renato
Sintrense: Hugo; Serginho, Wilson, Pedro Marques, Divaldo, Sandro, Vitor Gomes, Rodrigo, Cacito (c), Figueiredo e Carlitos
Suplentes: João Neves; Telis, Saramago, Ighor, R.Feijó, Barroso e Milton
Cartões Amarelos: Figueiredo (39´), Pedro Marques (49´), Vitor Gomes (50´) e Sandro (53´)
Substituições: Rodrigo por Saramago (60´), Figueiredo (75´) e Cacito por Milton (81´)
Golo: Cacito (34´)
Treinador: Bruno Baltazar
Treinador-Adjunto: Paulo Vieira
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