Intervenção do Presidente Manuel Lopes na Assembleia Geral

O nosso clube é mais do que uma equipa de futebol, é a mística de uma terra!

(Luís Raimundo dos Santos Jornal Mundo Desportivo 22 de Maio de 1967)

11 de Abril de 1911 - Constituição do Foot-ball Club Barreirense

1914 - Surgiu o Campo do Rossio

14 de Fevereiro de 1952 - Em Assembleia Geral delibera-se denominar o renovado parque de jogos de "Campo D. Manuel de Melo" como forma de agradecimento à administração da Companhia União Fabril.

1965 - Iniciam-se as obras de construção do actual estádio.

Passaram cerca de 90 anos desde que no campo do Rossio se iniciou a pratica de futebol na nossa cidade e foi em 11 de Abril de 1911 que se iniciou a longa historia do então Foot-ball Club Barreirense.

A nossa cidade esta a mudar assim como o Barreirense.

Aquilo que hoje aqui propomos é construir um novo complexo desportivo que permita melhorar as condições da prática desportiva e ao mesmo tempo contribuir para a resolução dos nossos problemas financeiros.

O novo campo desportivo contará numa primeira fase com uma bancada lateral com capacidade para 2250 espectadores, a que se junta um outro campo de apoio com piso sintético, um pavilhão multiusos para treinos e formação de basquete e uma zona para ocupação de tempos livres, permitindo assim ampliar a nossa esfera de participação na vida activa da nossa cidade.

Delinear um percurso com vista a um crescimento económico sustentado é um grande desafio que nos está a ser colocado.

As opções que aqui se propõe podem ditar o êxito do nosso clube.

Todos sabemos que as infra-estruturas desportivas locais são insuficientes e estão obsoletas.

O nosso objectivo é iniciar um processo de viragem, em que se criem as adequadas e consequentemente as melhores escolhas para potenciar as nossas reais capacidades.

O que se está a apresentar é um novo desafio. O objectivo é delinear uma estratégia de trabalho e de gestão do nosso clube, sabendo que a questão central tem sido não faltar aos compromissos assumidos e que o objectivo tem de ser a rentabilidade e a sustentabilidade económica.

Além de todas as novas vertentes, hoje fala-se do futuro. Fala-se da necessidade da rentabilidade econômica de um clube com dificuldades e com 100 anos de história.

A forma de renovar um clube não tem carácter inovador, vejam-se as intervenções nos grandes clubes nacionais. Nós estamos a dar os primeiros passos. Com a participação de todos podemos dar um grande passo para a criação de infra-estruturas com condições para continuar a desenvolver as nossas escolas de futebol e basquetebol que albergam cerca de 350 e 280 jovens respectivamente.

O nosso clube hoje está mais eficiente e competitivo do que no passado, mas é necessário não esquecer o grau de referencia que temos tido ao longo destes anos para os muitos jovens que por aqui têm passado.

Embora nos últimos anos muito se tenha falado sobre a falta de infra-estruturas desportivas, a verdade é que pouco se tem feito. Nem a Câmara, nem os agentes desportivos têm conseguido convergir esforços na procura de soluções conjuntas que permitam ultrapassar as reais insuficiências nesta matéria.

E o que fazer?

Antes de mais entendemos que deve ser abandonado o discurso negativista: é necessários sermos objectivos e agir em colectivo. Sentimos que é necessário fazer mais e melhor em conjunto.

Tudo isto requer uma adaptação de mentalidades, nas organizações e nos seus interlocutores, que devem ser apoiados por todos os Barreirenses. Com um Barreirense mais eficiente teremos uma cidade mais dinâmica e mais representativa. Para tal é necessário que a câmara consiga articular o aproveitamento destas potencialidades e que incluía nas suas candidaturas, infra-estruturas desportivas no novo quadro comunitário de apoio, potenciando assim o crescimento dos clubes desportivos e dos serviços que estes fornecem à nossa cidade.

À muito tempo que ambicionamos um novo espaço desportivo. Mas representa um custo muito além das possibilidades do nosso clube, não podemos exigir que seja a câmara ou os sócios a pagarem esta nova infra-estrutura.

O Barreirense continua a lutar pelas suas potencialidades e procura agora recuperar a importância que teve outrora no futebol e no basquete. Mas também em outros domínios, ampliando a capacidade para receber ainda mais jovens com segurança e condições.

Como tem sido tradição do Barreirense, consideramos esta proposta como o pontapé de saída para uma nova cultura desportiva na cidade do Barreiro.

Ninguém duvida que a implementação do Novo Núcleo Desportivo da Verderena só é possível com a rentabilidade económica dos terrenos do Estádio D. Manuel de Melo.

Só com a venda do Estádio D. Manuel de Melo é possível fazer a reconversão do antigo terreno da Verderena.

Além destes dois importantes vectores (futebol Profissional\ futebol de formação), esta proposta promove uma maior proximidade do clube com as escolas e os novos pólos habitacionais em expansão na Verderena.

O Novo Núcleo Desportivo do Barreirense é um equipamento âncora no projecto de reabilitação urbana da frente de rio do Barreiro.

As novas acessibilidades e equipamentos estruturantes como o Estádio de Futebol, o Ginásio/fitness, o Centro de ocupação dos tempos livres (ATL), o Pavilhão Multiusos para treinos, o Café/bar e as áreas de apoio, vão transformar profundamente uma vasta área de terrenos situados entre a Avenida dos Fuzileiros Navais e o prolongamento da Rua Caloust Gulbenkian, permitindo a sua integração na cidade.

Do outro lado da cidade e com a posição da Câmara já tomada surgirá uma nova zona de habitação, comércio, serviços e estacionamento público em cave que permitirá ultrapassar as dificuldades de parqueamento no centro da Cidade.

O novo Estádio do Barreirense teve como conceito base corresponder às recomendações da Federação Portuguesa de Futebol por forma a poder ser classificado por esta entidade. Esta classificação permitirá a realização de qualquer evento futebolístico nacional ou internacional, em ambiente de grande segurança e conforto.

O terreno da Verderena não só pela sua localização no tecido urbano, perto das escolas dos Casquilhos e de Santo André, mas também como elemento complementar de ligação do Parque da Cidade e futura intervenção Polis é um sonho antigo dos Barreirenses.

Pretende-se com este espaço uma articulação entre o Barreirense e o Barreiro, entre a população e a cidade.

A verdade é que o Barreirense possui terreno suficiente para construir um Parque Desportivo que reúna os requisitos indispensáveis para praticar desporto do melhor nível, um estádio de propriedade sua que venha a substituir o retalhado e velhinho Campo do Rossio, hoje D. Manuel de Melo.

Manuel Lopes

 



Projecto do novo complexo desportivo

 

 

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