Mais uma etapa foi cumprida na
caminhada por esse Portugal fora. O roteiro de domingo indicava uma
viagem até Rio Maior, a 110km de distância. Preparados
para um dia de inverno, metemo-nos à estrada, com um céu
ameaçador e pronto a descarregar em cima de nós toda a
sua fúria.
Mas surpresa ou não, as poucos gotículas
que nos atravessaram no caminho, não trouxe, felizmente,
qualquer tipo de dificuldade para atingirmos o nosso objectivo.
Viagem rápida, com duração de pouco mais de
uma horita e paragem no centro da cidade para o merecido repasto,
porque isto de andar agarrado ao volante dá mais fome do que
estar sentadinho no banco de um duplo-turbo-bus.
Cidade pacata, e com um complexo desportivo capaz de fazer inveja a qualquer grande clube português, com campos de treino de relva natural e sintético, pavilhões polidesportivos e gimnodesportivos, centro de estágio e formação desportiva, escola superior de desporto e claro o estádio municipal com pista de atletismo. Rodeado por poucos adeptos alvi-rubros, e agora sim sendo o desafio fustigado por um vento e chuva constantes, embora todo o público estivesse debaixo de telha, assistimos a mais uma derrota do nosso Barreirense com um golo sofrido aos doze segundos que irá entrar para a lista dos golos mais bizarros que já vi até hoje.
Regresso a casa, com o tempo a dar uma ajudinha, e passagem pela
portagem de Alverca onde muita gente se encontrava parada na berma da
estrada, com muita policia em seu redor.
Pois é, é que dali a pouco tempo iria-se
disputar o Sporting-Porto e todo o cuidado é pouco nestas
ocasiões.
Mas enfim, espera-se pela vitória
forasteira do Barreirense que tarda em aparecer pois ajudará,
concerteza, a que o nosso diário do adepto seja bem mais
alegre do que tem sido.
Melhores dias virão...
Ler mais...