Situada na confluência do Minho e do Douro Litoral, em pleno coração da Costa Verde, 28km a norte do Porto, eis que surge a Póvoa de Varzim e não Póvoa do Varzim como muito boa gente chama, local do destino do passado domingo.

 

Como sempre, os bravos guerreiros dos quilómetros em asfalto, juntaram-se, desta vez a uma hora bem mais cómoda que a da viagem passada a Chaves: Ás 7h, mas desta vez evitando-se as directas e sem ter o "duplo-turbo-bus" cheio como havia sucedido á 15 dias atrás.

Para não variar, tivémos que esperar pelos mais dorminhocos que desta vez calhou ao presidente do clube, que por causa dele saímos 15 minutos atrasados, agravado pela situação de termos que passar, ainda pela Cidade Sol, para podermos resgatar a última "guerreira do asfalto", precisamente a directora de imprensa do F.C.Barreirense.

Postos á marcha, o caminho habitual, caminho esse que o nosso motorista já faz de olhos fechados, e paragem em Aveiras, onde se tomou o importante pequeno almoço, que nos permite aguentar estas longas lutas contra os quilómetros.

De barriguinha cheia, quase partimos sem o pessoal da rádio, mas felizmente para os ouvinte da PopularFM que ainda chegaram a tempo de regressar á estrada, se bem que por pouco tempo já que um simpático camionista alertou-nos para o facto de temos o capôt do motor do nosso "duplo-turbo-bus" mal fechado, situação prontamente emendada num parque de merendas, em plena A1, e que se resolveu á moda do Macgiver, com a colocação de um arame.

Com o problema resolvido, podíamos seguir calmamente em direcção ao Porto, mais concretamente a Gaia, onde parámos pela última vez para despejar os liquidos matinais e onde os mais velhos abriram a "garrafinha" que traziam escondida no "duplo-turbo-bus".

Com a Póvoa de Varzim a menos de 30km, foi um "fininho" o tempo que nos separava do local de mais um jogo do nosso Barreirense, não sem que antes tivéssemos as dificuldades habituais para encontrar o estádio e ter dado pelo menos 33 voltas ás duas rotundas que nos separavam do campo varzinista. Chegádos á Costa da Caparica...perdão Póvoa de Varzim (n.d.r. - as semelhanças entre os dois locais são enormes), estava na hora do repasto e aconselhados por um morador na zona, fomos ao "Costa", um restaurante com uma vista espéctacular sobre o Oceano, onde enchemos, literalmente, o "bandulho".

Conversa para lá, conversa para cá, estava quase na hora do jogo, e entrámos no belo recinto varzinista, que parece que também já foi vendido, mas por 30 milhões!!!, e eis que surge no alto da bancada Norte um "colosso", algo que apesar do frio que estava, manteve os espectadores bastante quentes e por vezes mais interessados na dita bancada do que no próprio jogo.

Como tem sido, infelizmente, habitual, lá perdemos o jogo, mas mesmo assim dois dos nossos "guerreiros do asfalto" foram ter com o tal "colosso" á saída da bancada, na esperança de ver se era realmente verdade o que estavam a ver. Afinal parece que a dita jovem, que mais parecia que trazia um cinto do que uma mini-saia, éra mulher ou namorada de um dos jogadores do Varzim. Regressádos á terra, estava na hora do adeus, não sem que antes a habitual troca de cachecóis tivésse sucedido com os adeptos varzinistas e A1 aí vamos nós.

Como era dia de Benfica-Porto, ainda parámos na Mealhada e podémos ver a maldade que o Robert fez ao Baía, ou foi o Baía que fez merd...porcaria, não sei bem, cada um diga de sua opinião. O Barreiro estava á vista mas mesmo assim o pessoal da "garrafinha" ainda teve tempo para beber e comer a bordo do nosso "duplo-turbo-bus" e chegar de barriguinha cheia á nossa cidade, isto no bater da meia-noite. A saga prossegue em Aveiro.