Vindo de duas vitórias em dois jogos, o Barreirense deslocava-se ao sempre difícil terreno do Cova da Piedade. E desta vez o difícil terreno pode mesmo ser lido de forma literal. O Cova da Piedade, com a casa às costas, realizou o seu jogo no relvado do Campo do Pragal, casa do Almada. O relvado está completamente impraticável, o que tornou o jogo complicado para ambas as equipas.

Assim sendo, o relvado foi muitas vezes reflexo de um jogo que, dadas as condições teve de ser à partida jogado de forma mais direta. O Barreirense entrou bem na partida, equilibrado na sua fase defensiva e à espreita de uma ocasião que pudesse abrir o marcador.

No entanto, apesar do controlo na partida, as ocasiões de maior perigo foram para os da casa. Mas nunca de bola corrida. Sempre de bola parada, quer fosse através de cantos ou através de livres laterais. De resto, usavam e abusavam de jogo direto que foi sendo anulado durante toda a primeira parte pelos alvi-rubros. De apontar que aos 12 minutos existe uma propensa mão de Nuno Longo dentro de área, prontamente reclamada pelos homens da casa. No entanto, se fossemos a contabilizar estas queixas, existiriam no mínimo quatro a cinco grandes penalidades reclamadas pelo Cova da Piedade durante todo o encontro, queixas essas que não nos parecem de todo corretas. E no que toca a arbitragem o Barreirense bem pode falar, pois aos 23 minutos da primeira parte Alcino recebe um cartão amarelo num corte de bola totalmente limpo, ficando assim condicionado para o resto do jogo.
Na 2ª parte o Barreirense entra a todo o gás e dispõe das melhores oportunidades de todo o encontro para abrir o marcador. Aos 55 minutos, bola por cima da trave por João Pendão, aos 56 minutos, Gonçalo Bettencourt isola-se com passe de André Pimenta mas não consegue bater o guardião adversário e aos 61 minutos André Pimenta de livre direto obriga a mais uma belíssima intervenção do guarda-redes adversário. A partir daqui o jogo voltou a ser equilibrado, o Cova da Piedade ainda dispôs de um remate aos 70 minutos defendido por Gonçalo Raposo e até final não se vislumbra mais nenhuma oportunidade para ambos os conjuntos que batalharam bastante dado o estado do relvado. No final, um resultado justo.

 

Ficha do jogo:

Local: Almada
Piso: Relva Natural
Tempo: Sol

F.C.BARREIRENSE:
Gonçalo Raposo, Nuno Longo, Alcino Afonso, Bruno Figueiredo, João Jacinto, João Pendão, Diogo Paiva, João Lopes, Renato Dinis, André Pimenta, João Xavier

 

Suplentes:
Ricardo Ramos, Gonçalo Mota, Tiago Ribeiro, Gonçalo Bettencourt, Diogo André, João Falacho, Miguel Reis

Golos:

 

Substituições:
João Xavier por Gonçalo Bettencourt ao Intervalo; André Pimenta por João Falacho (80’); Diogo Paiva por Diogo André (88’)
Ação Disciplinar:

Amarelos: Alcino Afonso (23’), Bruno Figueiredo (35’), João Xavier (37’), João Lopes (75’), Gonçalo Bettencourt (77’), João Falacho (87’)

Equipa Técnica: Hugo Ferreira; Paulo Sérgio; Gonçalo Lopes
Massagista: Vanessa Pinho
Dirigentes: João Palma; Paulo Nunes