ESTRELA VENDAS NOVAS – 1  F. C. BARREIRENSE – 2

CONTRA TUDO E CONTRA TODOS

Num ambiente deveras hostil os jovens alvi-rubros souberam dar conta do recado e trazer para o Barreiro 3 preciosos pontos.

09.15 H chegada da comitiva do Barreirense a Vendas Novas, para além de nós só o guarda do campo assim sendo chegada tranquilo sem hostilidades, essas iniciaram-se aquando da saída da equipa para o aquecimento onde o que mais se repetia era que éramos uns pobrezinhos que nem campo tínhamos (obviamente que os impropérios não os mencionaremos). Esta hostilidade durou toda a partida levando inclusive a que parte dos nossos associados se deslocassem para o lado contrário do campo, a ideia deles era verem o jogo dos seus filhos e de forma tranquilo, enquanto que os adeptos, familiares ou não, da equipa da casa demonstravam mais vontade de arranjar desacatos ou de no mínimo desabafarem ali aquilo que não conseguem desabafar em casa ou nos seus empregos. O pior estava para vir, mas que nós já esperávamos, assim que soou o apito final seguiram-se as agressões, a mãe de um dos nossos atletas foi agredida um jogador adversário apareceu com um taco de basebol dentro do campo, tudo isto perante a passividade da força de intervenção presente (GNR). Felizmente conseguiu-se colocar a equipa dentro do balneário sem mais mazelas, pois muitas já eles traziam do jogo em si.

Vimo-nos na obrigação de fazer um comentário ao trabalho do trio de arbitragem, não é nosso costume fazê-lo mas hoje temos que dizer que esta jovem equipa que viajou de Portalegre teve uma manhã muito pouco feliz. Pensamos que todos ou quase todos os erros cometidos tiveram a ver com o receio que estavam do ambiente exterior (só com a protecção de 2 pacíficos agentes talvez fosse difícil fazer melhor) se eles seguissem as regras de jogo impostas a eles pelos seus superiores o nosso adversário não acabaria o jogo com a totalidade dos seus jogadores pois foram tantas as entradas violentas (a roçarem agressão) a que fizeram vista grossa a juntar a outras situações algumas dúbias por serem longe do local onde nos encontrávamos outras nem por isso como o golo deles numa dupla falta, primeiro carga sobre o nosso GR dentro da sua área restrição e na sequência da jogada golo fora de jogo mesmo no limite +/- 3 metros é difícil de ver. Esquecendo isto e porque já acabou o jogo e conseguimos os nossos intentos desejamos-lhes as maiores felicidades para o resto da época (todos temos direito a ter um dia mau).

O alerta feito à equipa depois do que se passou na passada semana no Estoril sortiu efeito, hoje foram equipa e desde o primeiro minuto demonstraram que queriam levar dali os 3 pontos, sempre com uma atitude muito forte com um grande sentido de entreajuda e sempre alheios ás hostilidades adversárias. Logo na bola de saída (laboratório) poderíamos ter chegado à vantagem, mas a bola saiu ao lado, a iniciativa de jogo partiu sempre da nossa equipa e aos poucos e poucos íamos criando algumas situações de perigo até que aos 17` num livre sobre a esquerda o laboratório funcionou a equipa executou na perfeição e apareceu solto de marcação Henrique Moreira que fuzilou não dando qualquer hipóteses ao GR adversário, até ao intervalo mais uma ou outra situação mas sem relevância.

Durante o intervalo houve a preocupação de alertar os jovens alvi-rubros que havia que saber sofrer as entradas duras dos nossos adversários sem ripostar e tentar acima de tudo arrumar rapidamente o jogo e tal poderia ter acontecido caso Rui Godinho não tivesse desperdiçado duas boas oportunidades de golo, numa delas inclusive esteve isolado só com o GR pela frente, mas tanto insistimos que  aos 63` viríamos aumentar a vantagem após uma belíssima assistência de Henrique para o coração da área onde apareceu Carlos Silva solto de marcação a finalizar de cabeça. Quando pensávamos que tínhamos acabado de matar ali o jogo surge o tal lance de que já falamos anteriormente (golo do Vendas Novas) e do qual não vamos falar de novo. Até final da partida ainda poderíamos por mais duas vezes ter aumentado a vantagem, mas numa delas o GR adversário disse presente e na outra apareceu mais um daqueles fora-de-jogo que nos abstrairmos de comentar pelo facto de estarmos longe mas quem estava perto garantiu-nos que não existia.

Já anteriormente o fizemos porque achamos justo fazê-lo, hoje também o iremos fazer pois para além de toda a equipa merecer nota máxima quanto á entrega e sentido de entre ajuda no jogo, houve um atleta que merece um reconhecimento especial e esse é o Fábio Cunha, que desde o primeiro minuto ao ultimo sofreu talvez 75% das faltas feitas pelo nosso adversário algumas delas bem fora do que é permitido, aguentou sempre calmo e sereno, se em tempos intitulámos um seu colega de mustang a ele teríamos que o intitular de bulldozer, foi o seu primeiro jogo este ano e melhor não poderia ter sido agora é só dar continuidade.  

Uma ultima palavra mas não menos importante para a toda a comitiva que nos acompanhou até Vendas Novas, obrigado pela vossa presença, ela é deveras importante essencialmente para os nossos meninos eles precisam exactamente daquilo que sentiram hoje da vossa parte um constante incentivo, bem hajam.

EQUIPA BARREIRENSE:

Filipe Candeias, Gonçalo Honório, Carlos Silva, Pedro Romão, Luis Miranda, Fabio Cunha, Diogo Pereira (Ciro Costa 60`), Tiago Dias, Filipe Fialho (cap), Rui Godinho (Marco Silva 77`)  e Henrique Moreira

Suplentes não utilizados:

Gonçalo Teixeira, Ruben Gomes, Micael Cordeiro, Tiago Moisés

Directores:

José Carrilho / Mário Santos

Treinador:

José Meireles