O técnico Jaime Pacheco teve de apostar nos principais trunfos da equipa que convocou para o desafio de apresentação oficial do Barreirense de modo a conseguir terminar a partida em vantagem, já que o ex-clube do agora axadrezado José Pedro demonstrou muita motivação e toque de bola suficiente para chegar ao intervalo em vantagem com justiça.
O terceiro teste desta pré-temporada começou mal para Jaime Pacheco, mas a qualidade dos seus jogadores e a notória diferença de ritmo entre os dois conjuntos foram factos contra os quais os barreirenses não conseguiram ombrear até ao fim, muito embora nunca tenham desistido de tentar contrariar o adversário em vez de só defender.
Nos primeiros 45 minutos os axadrezados demoraram a acertar nas marcações, falharam nas compensações e evidenciaram não só pouco entrosamento na transposição da bola para o ataque, como falta de acutilância.
Motivos mais do que suficientes para permitirem ao Barreirense acercar-se várias vezes com perigo da baliza de Ricardo e facturar um golo.
Após o intervalo Pacheco alterou o sistema táctico, mudou as figuras e os suplentes de luxo não tardaram em dar respostas concretas perante um Barreirense já em nítida quebra de rendimento.
Dos três encontros de preparação que o Boavista já disputou nesta pré-temporada, este foi o teste que mais esforço obrigou aos axadrezados, porque, tal como será na quarta-feira, no Bessa, no encontro da Liga dos Campeões, os axadrezados foram obrigados a pressionar até chegar à vitória.
No entanto, ontem, embora ainda sem poder contar com alguns jogadores titulares devido a lesão, como são os casos de Turra, Sanchez e Martelinho, quando Jaime Pacheco começou a rodar o banco a dinâmica característica do Boavista das últimas duas temporadas ficou bem patente no relvado do Barreiro, apesar de alguma falta de entrosamento no meio-campo.
In "Record Online"
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